segunda-feira, 21 de junho de 2010

cenaaberta.com

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Brasileiros e a revolução dos anônimos

Posted: 20 Jun 2010 02:00 PM PDT

Já tive o prazer de entrevistar a jornalista Neide Duarte, uma das apresentadoras do novo Brasileiros, e ela me disse:

A rua é fundamental, porque é a rua que vai te dar esse norte. Se você ficar preso no que foi pensado numa redação, aquilo pode não funcionar

Falávamos sobre um jornalismo mais próximo das pessoas, mais humano.

E é exatamente esse o foco de seu trabalho, hoje ainda mais explícito em uma produção simples e ao mesmo tempo tão envolvente, como Brasileiros.

Coincidentemente nesta semana terminei de ler o segundo volume de O Vendedor de Sonhos - A Revolução dos Anônimos.

Quem me segue sabe que sempre uso o slogan do Warner Channel, o "me faz sentir". Isso quer dizer que de fato gosto do lado humano das produções que assisto, em minhas leituras ou em meu trabalho.

Veja bem, aqui neste espaço falo diretamente com você, leitor. Sem texto cheio de palavras difíceis, aqui nosso diálogo é claro e a aproximação entre nós explícita.

E eu fiz essa segunda leitura porque Augusto Cury me faz pensar em mim e nos outros.

Por exemplo: o personagem principal de O Vendedor de Sonhos é um milionário que abandonou toda a sua vida de riqueza e conquistas e virou um mendigo que ensina as pessoas que o mais importante não é o que o dinheiro traz, e sim o que se conquista com o coração, amizades sinceras.

Ele vende vírgulas, não pontos. Saca? O ponto coloca o fim, a vírgula dá a oportunidade de você parar, pensar, respirar.

Ou seja, um texto humano. E humano é o projeto Brasileiros, que coloca as pessoas comuns na TV para contar suas histórias.

Não me lembro com certeza, mas o teaser de Páginas da Vida dizia algo como "a vida de cada um de nós dá uma novela".

Todos somos importantes, por isso o programa, por isso a importância do livro.

Para entendermos melhor o que quero dizer, uma frase retirada do Vendedor de Sonhos:

Os que vivem à margem dos holofotes da mídia, os trabalhadores anônimos que lutam para sobreviver, os profissionais de saúde que salvam vidas, os operários que manufaturam, os que removem entulhos são estrelas no teatro social. Mas, desprezando tais heróis, o sistema pinça seres humanos sem nenhum valor maior que eles e os fabrica como celebridades. Uma sociedade que despreza a massa de humanos e promove celebridades é emocionalmente infantil e doente

Achei um espetáculo!

Que possamos parar pra pensar em nós e no outro, e que possamos, acima de tudo, não nos julgar nem ao outro melhor ou pior. Com erros e acertos, somos todos iguais e filhos de um mesmo Pai.

* Clique aqui e saiba mais sobre O Vendedor de Sonhos - A Revolução dos Anônimos!

100 Questions segue divertindo (1X04)

Posted: 20 Jun 2010 12:10 PM PDT

Mais cedo disse que o psicoterapeuta Paul de In Treatment acaba chamando menos atenção que os pacientes da clínica, obviamente porque são eles que trazem os conflitos da série.

Porém em 100 Questions o entrevistador do "programa" que Charlotte participa faz total diferença mesmo aparecendo tão pouco.

Andrew (foto) é um achado! E a história do Renaldo, um Daniel Craig bem moreninho, delicioso e muito mau? Rá!

Obviamente que essa foi a deixa para nossa protagonista do sotaque delicioso contar como foi o seu envolvimento com um "bad boy" motoqueiro que logo de cara tatuou seu rosto no peito com a declaração de que agora ela era oficialmente sua mulher. É baby!

O melhor desse momento foi o jeito com o qual ela descreveu para os amigos como era sua relação com ele:

Estava apenas molhando meus pés nas águas turvas da piscina dele!

Hilário!

Mas a grande sacada da história na verdade foi a "traição":

Mike descobriu ter sido traído por Wayne que durante 20 anos mentiu sobre o pacto de sangue que fizeram - Wayne na verdade usou pimenta, o que deixou o amigo irritado; ele viu em Luke e os motoqueiros "novos amigos" para afogar as magoas, até comprou uma Vespa cor azul capri (oi?);

Enquanto isso, Jill, para salvar Charlotte, inventou que o novo amigo de Luke, "little Mike", havia morrido em um acidente com um gigante caminhão de cerveja, o que ocasionou em um "memorial" e em tatuagens de "little Mike" nos braços dos motoqueiros.

Ou seja, mentira de um lado e do outro.

Não foi um episódio tão engraçado quanto os demais, mas nem por isso foi ruim, afinal não apenas o fato de fazer gargalhar é o fundamental. Uma boa história também conta e foi o que vi.

E tem um detalhe: mais uma vez ficou claro que nós sabemos, mas eles não sabem que sabemos - uma coisa Friends - que Charlotte e Wayne tem uma quedinha um pelo outro.

Men of a Certain Age tem altos e baixos (1X01)

Posted: 20 Jun 2010 11:00 AM PDT

Men of a Certain Age, criada e estrelada por Ray Romano (Everybody Loves) estreou bem nos EUA com 5 milhões de espectadores e é uma das novidades da nova temporada de séries.

O primeiro episódio da produção tem altos e baixos - e os baixos predominam.

A série foi vendida como uma versão masculina de Sex And The City e a primeira impressão é... Oh My God! As mulheres do seriado de Carrie tem uma vida fabulosa e os homens de Men um tédio de vida?

São três os protagonistas e apenas um deles se mostrou interessante neste primeiro momento. Vamos por partes:

Owen - o interessante - é um homem de 48 anos, pai de três filhos, com uma casa em reforma e trabalhando para o próprio pai, que o coloca para baixo. Além de tudo sofre com diabetes. Em resumo, é cheio de conflitos e o seu núcleo foi o que mais mostrou gás e empatia;

Terry, ator frustrado cujo único momento interessante foi marcar um encontro com uma jovem que sai do trabalho a meia noite e ele brincou dizendo que pediria para sua enfermeira acordá-lo;

Joe, o personagem de Ray, teve um papo chaaato sobre sexo com os filhos e outro mais entediante ainda com um homem com o qual ele tinha uma dívida. Só aconteceu de verdade quando envolvido com os amigos, especialmente em situações relacionadas ao Owen - quebraram o nariz dele, mentiram na maior cara dura sobre como isso aconteceu e ainda Terry inventou de falar sobre "a mulher dos sonhos de Joe" bem na frente da esposa de Owen (#tenso). Ah, ele também comentou com Terry que sua bunda tem estrias (oi?).

As últimas citações garantiram boas risadas, apesar de a série não ser uma comédia. Porém, vejam bem, a grande cena m-e-s-m-o aconteceu logo no início quando os três estão juntos no carro e Joe passa por cima de um gambá.

Questiona se deve ajudá-lo ou não e, na dúvida, passa por cima do bicho outras duas vezes. E é incrível como a criatura sai andando, hilário!

Pra fechar com chave de ouro, ao final do episódio, bizarramente, Joe retorna ao local do crime para "sepultar" o gambá (oi?).

Confesso que esperava mais, porém acredito que possa existir melhora caso desenvolvam a história dos outros dois pilares de Men Of a Certain Age.

Por ora fico com as fabulosas.

In Treatment 1X01

Posted: 20 Jun 2010 10:30 AM PDT

Essa é mais uma série que fui assistir por recomendação de um internauta. Trata-se de In Treatment e a dica é do Guilherme.

De cara achei diferente de tudo o que eu já tinha visto, uma proposta que me lembrou um pouco a série que a atriz Lisa Kudrow produz para a internet.

Aí fiquei pensando: o que vai me fazer ficar assistindo isso até o final, uma mulher sentada com seu psicoterapeuta tentando resolver seus problemas - e só isso.

A questão é que apesar de termos a impressão de que será um tédio total, passamos a observar a série por outro prisma: como são apenas dois personagens o foco é totalmente voltado para a atuação dos atores - no caso, mais a da paciente que a do médico.

Melissa George, Laura, me chamou a atenção porque quando ela entrou em cena estava completamente consternada e fora de si e foi despejando tudo o que tinha acontecido na noite anterior, quando teve um desentendimento com o namorado, saiu com uma amiga e de repente estava no banheiro com um desconhecido prestes a transar.

Após o desabafo, ainda abalada ela corre para o banheiro.

Quando volta, parece outra pessoa - ela lavou o rosto, penteou os cabelos e já não parecia mais aquela criatura maluca de antes.

Mans, para surpresa de Paul - o psicoterapeuta -, ela revela que não foi a primeira vez que traiu Andrew e se mostra surpresa ao descobrir que Paul não tinha notado que há um ano é ela loucamente apaixonada por ele.

Aí, quando a série atinge o clímax no primeiro episódio, o tempo da consulta termina e eles combinam de continuar na próxima.

Uma coisa totalmente "coito interrompido", mas que me causou interesse em ver a sequência..

Em resumo, In Treatment tem uma proposta simples e parece ser realmente interessante. Aguardemos!

Para internautas Raul Gil vai dar certo no SBT

Posted: 20 Jun 2010 10:31 AM PDT

Ontem lançamos um novo Parlatório questionando se o Programa Raul Gil dará bons resultados no SBT.

A enquete surgiu juntamente com o início da divulgação do programa do apresentador, que retorna a emissora "para comemorar seus 50 anos de carreira", como diz a chamada.

Eis o resultado:

Sim
51,69% 
Não
15,73% 
Vai manter a audiência que tinha na Band
32,58% 




O ombrinho, ombrinho, whatever!, pegou?

Posted: 20 Jun 2010 08:31 AM PDT

Ontem estava no supermercado quando minha mãe, enquanto conversávamos, fez a dança do ombrinho.

Fiquei olhando sem acreditar. Depois ela soltou:

"É, mas essa dança não pegou como eles estão dizendo. Os jogadores não estão dançando na Copa!".

Ou seja, é minha mãe, mas uma pessoa comum que sequer me lê e que soube perceber que o Legendários está tentando plantar o Ombrinho, Ombrinho, Whatever como um novo fenômeno.

Eu acho legal e tudo mais, mas para mim não chega aos pés do que foi a "Dança do Siri" do Pânico.

O que vocês acham?


O ombrinho, ombrinho, whatever, pegou?
Sim
Não
Mais ou menos




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