segunda-feira, 19 de março de 2012

cenaaberta.com

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Entrevista com o autor, João Emanuel Carneiro

Posted: 19 Mar 2012 07:00 AM PDT

Como uma nova história nasce na sua imaginação? Como se dá o seu processo criativo para que a trama ganhe os contornos de uma novela? 
A história de Avenida Brasil nasceu de uma cena. O interessante de uma novela é você ver como uma ideia pode ter fôlego para se desenrolar quase eternamente. Ela parte de um acontecimento do primeiro capítulo, quando alguns destinos se cruzam, os destinos de Carminha, Genésio e Tufão. É como se nós estivéssemos acompanhando duas histórias paralelamente. De repente, elas se bifurcam e cria-se um grande mal-entendido. Partiu daí... e partiu daí também a ideia de poder torcer pelo bandido. A Nina, às vezes, age como vilã, mas por uma nobre causa.

Você acredita que essa protagonista, a Nina, represente um desafio ainda maior para você, já que a trajetória dela não se aproxima das heroínas que normalmente ocupam o posto de mocinhas e protagonistas?
Cada novela tem que me dar um desafio. Quando eu conto, invento uma história, e essa história tem que me desafiar. Então eu tenho que alcançar uma maneira de encontrar uma "brincadeira" para mim. Então o meu desafio é poder torcer por esta "vilãzinha querida". Desde pequeno, sempre torci para os índios em Forte Apache. Eu nunca torci para o batalhão, para a guarda...Então, eu posso continuar "torcendo para os índios" de forma bem justificada. Isso faz parte dos meus personagens, da ideia toda, da minha formação...cada vez mais eu penso no Dostoievski, pois ele propõe personagens com mil paradoxos. Você pode entendê-los em suas complexidades. Eu li muito Dostoievski há três anos, quando eu fiz essa sinopse.

A Nina tem um parentesco com Raskólnihov e com esses personagens que são capazes de fazer coisas condenáveis por nobres causas. Você consegue se colocar na pele deles.

Mas qual é o grande dilema de Nina? De onde vem tanta complexidade e paradoxo?
A ideia da novela, o mote, é: "os fins justificam os meios? É certo agir errado por uma causa nobre?" Essa que é a pergunta. E daí que vem a história da Nina. É a cruzada de vingança da empregada trabalhando como cozinheira na casa da ex-madrasta, casada com um ex-jogador de futebol.

É uma vingança, pois essa menina, quando tinha 11 anos de idade e se chamava Rita, foi abandonada no meio do lixo pela madrasta depois que o pai morreu. A madrasta roubou tudo o que eles tinham... Essa criança jurou vingança. Ela reaparece 13 anos depois, trabalhando na casa do jogador de futebol. E ela vai, de certa maneira, seduzir todos da casa, a começar pela própria Carminha, ex-madrasta dela. Ela será uma empregada perfeita, zelosa...

O que você reserva para o telespectador, um misterioso drama a exemplo de 'A Favorita'?
Com exceção do núcleo da casa do jogador, que é o núcleo dramático, os arredores são muito cômicos e coloridos. Ao contrário de 'A Favorita', que era uma novela muito "preta e branca", eu quis fazer algo bem colorido. A história de Cadinho e suas três mulheres –  três relacionamentos modernos – é uma grande comédia.  Na verdade, todos os arredores têm comédia. Pensei em fazer uma novela que tenha a espinha dorsal de um folhetim russo e um entorno todo colorido.

Uma de suas características é a construção de mulheres fortes e que, em muitas vezes, ocupam papéis invertidos na sociedade. Como será em Avenida Brasil?
Uma das personagens, Monalisa ( Heloisa Perissé), é uma mulher que assumiu a função do homem em sua casa. É a mulher que se resolveu financeiramente, já tem um ou mais filhos, já tem uma vida. Ela não quer um homem dentro de casa para não lhe entregar o controle da tevê. Na história também tem isso. É uma crônica dentro da novela.

É algo que tenho observado muito no subúrbio. Eu estive por lá várias vezes para escrever esta novela e convivo com muita gente que vive nesta região. Fui sozinho, com a equipe da novela, participei de churrascos... Isso tudo aconteceu no ano retrasado.

O que eu percebo muito, uma imagem recorrente, é que às segundas-feiras, os homens ficam em casa e as mulheres saem para trabalhar fora, para pegar o trem. É uma imagem que me vem à cabeça sempre que penso no subúrbio.

A temática do futebol está em pauta em Avenida Brasil. De onde veio a inspiração? Você é fã de futebol? Entende do esporte? É bom de bola?
Eu nunca entendi de futebol e sempre fui o pior jogador do meu colégio. Eu era considerado a "arma secreta", pois em todos os times que eu entrava, perdia. Mas eu gosto de futebol, eu gosto de assistir ao futebol, de ir ao Maracanã. Mas essa novela não vai tratar do futebol. Não vai haver campeonatos, jogos... É um pouco dos bastidores deste esporte. Só no primeiro capítulo que tem a história do Tufão, que se consagra num jogo no Maracanã. Depois a gente vai acompanhar a trajetória do Jorginho, que é o filho do jogador famoso e que ainda não aconteceu. Ele ainda joga no Divino, que é um time de segunda divisão.

João, fale um pouco sobre a sua relação com os personagens e o elenco durante o processo criativo. Qual é o seu estilo de escrita? O que você tem a dizer sobre a escalação de Avenida Brasil?
Eu escrevo para um fantasminha que está na minha cabeça, que tem uma carinha própria... só depois chega o ator. Faço Prêt-à-Porter, não faço nada sob medida. Os atores entram nas roupas. Após a escalação, eu vou moldando um pouco. Sobre a escolha do elenco, eu e o Ricardo fazemos tudo juntos e os dois precisam querer um ator para determinado papel. E juntos fazemos muitos testes. Sim, pois o teste é muito importante. Uma coisa é fazer a suposição, outra coisa é ver na prática. Ao ver, tudo fica tão claro! A Carminha foi a personagem mais difícil de escalar e o encontro da Adriana Esteves com esse papel foi uma felicidade. Eu fiquei muito feliz quando a vi fazendo. A Carminha é um personagem muito complexo. Ao mesmo tempo em que ela é uma megera, ela é uma mulher de família. No meio de tudo, para fazer o que ela faz, tem que ter uma loucura e uma caretice. Então ela é uma careta louca. E ainda tem uma palhaça, uma palhaça triste, eu acho. A Adriana Esteves conseguiu fazer isso tudo, esse recorte todo.

Avenida Brasil tem um elenco enxuto e a história é bem concentrada em poucos núcleos nos quais as tramas se desenrolam. Por quê?
Esta é uma característica sempre presente em minhas novelas. Eu gosto de reinventar a própria história dentro daquele quadro de personagens, de poucos personagens. Eu não gosto de fazer novelas com muitos núcleos, numa produção em rodízio. A história está sempre ali, se reinventando e acontecendo naquele lugar.

Pizza de pão de forma #receita

Posted: 19 Mar 2012 04:00 AM PDT

* do Tudo Gostoso, uma boa pedida... fácil, prática e não precisa "perder tempo" com a massa:


Ingredientes
2 tomates
1 cebola
4 dentes de alho
Orégano a gosto
Sal a gosto
Azeite
1 pacote de pão de forma
200 g de presunto
200 g de queijo mussarela

Modo de Preparo
Refogue o alho juntamente com a cebola no azeite

A seguir, coloque o tomate e o sal até formar um molho cremoso

Reserve

Coloque os pães numa assadeira, jogue todo o molho em cima dos pães e acrescente o presunto por cima deste molho

Cubra com bastante queijo e regue com orégano e azeite

Coloque a assadeira no forno pré-aquecido

Assim que o queijo derreter estará pronta a pizza

Grey´s Anatomy (8X17); The Middle (3X19); Blue Bloods (2X17)

Posted: 18 Mar 2012 06:31 PM PDT

Como Grey´s exibiu um episódio apenas razoável nessa semana vou comentá-lo juntamente com duas outras séries.

Owen não estava traindo Cristina com a oferecida confessa, no entanto, assumiu que sim, a traiu.

Pior: amá-la dói, e não no bom sentido. Acho que chegou o momento  em que a conversa evitada em todos esses episódios terá que rolar.

Ele não engoliu o aborto, apenas aturou a decisão de Cristina em dado momento, até que não aguentou. Pulou a cerca. E sofre ao amá-la.

Ou seja, the end.

Acho que é bom que isso aconteça com Cristina. Ela não foi extremamente prática ao tratar sobre a morte do parceiro daquele homem?

E não trata dessa forma tudo na vida? Pois é, bitch, durma com mais essa. Se vira.

E o povo zoando Karev? Onde isso vai parar?

Meredith e Derek são meio que mazoquistas, não? OMG

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O que era Erin descendo o sarrafo em Danny na frente de todo mundo? Depois o jantar com o irmão provocando-a? Logicamente que todos os conflitos entre os Reagan terminam muito bem, mas um detalhe ficou evidente pra mim:

Bridget Moynahan é bem fraquinha. Tanto partindo pra cima de Danny, fazendo carão na mesa ou lhe pedindo desculpas, a expressão é a mesma. Bem fraquinha.

Já Donnie Wahlberg... sempre excelente!

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Gente o que era aquele novo aparelho de Sue? A menina por natureza já tem cara de "errrr", e ela é "errrr"... ou seja!!!!!

Bacana da parte de Axl lhe dar uma chance. Só que a gente sabe que não dura muito!

O Livro do Boni: O início das séries globais + as garotas propaganda

Posted: 19 Mar 2012 07:11 AM PDT

Outro ponto bastante interessante de O Livro do Boni é a abordagem sobre as séries.

Empolgado com o sucesso de crítica e público de Ciranda Cirandinha, com poucos episódios, Boni desafiou Daniel Filho. Queria, de uma tacada só, quatro séries.

Daniel recuou, disse que não dava. Boni insistiu, ele ficou de pensar e voltou querendo ver no que iria dar.

Foi aí que nasceu a primeira versão de Carga Pesada, grande sucesso com Antonio Fagunes e Stênio Garcia que ganhou nova leva nos anos 2000.

Protagonizada por Hugo Carvana, veio Plantão de Polícia.

Resgatando textos do teatro, nasceu Aplauso.

E... grande sucesso protagonizado por Regina Duarte, Malu Mulher.

Eis o detalhe curioso: Malu nasceu pra ser uma comédia.

Daniel Filho deu início as gravações, mostrou para o Boni e ele chamou de... lixo!

Não era pra ser comédia e sim algo polêmico, de impacto, que mostrasse a revolução feminina, as mulheres querendo os mesmos direitos dos homens.

E foi assim que nasceu essa produção que é um marco na carreira de Regina.

Já pensou se tivessem seguido com a ideia de comédia?

Boni destacou duas outras produções que vieram anos depois: Amizade Colorida (81) e Armação Ilimitada (85).

Ele destaca ainda a retomada das garotas propaganda, estrelas das emissoras de TV que agregam sua imagem a alguns produtos e viram sucesso de vendas.

Segundo Boni, "as supermáquinas de vendagem" da atualidade são Fausto Silva, Luciano Huck e Ana Maria Braga.

"(...)a Ana Maria Braga. É assustadora. Vende uma coisa com a mão esquerda e outra com a direita. Não entendo como ela não se atrapalha dentro da loja virtual que está na sua cabeça. Qual o significado real do retorno dessa técnica de vendas? Acho que merece um estudo."

Alguém avisa pro Zezé que tá tipo muito ruim?

Posted: 18 Mar 2012 11:55 AM PDT

LASTIMO

Quarta-feira, por curiosidade, fui espiar quem faria show na casa do BBB. Zezé di Camargo e Luciano foram os escolhidos. E será que é possível chamar de show?

A gente critica quem faz playback mas o recurso é altamente recomendado para Zezé. Depois da cirurgia que fez não canta mais n-a-d-a;

O resultado é vergonhoso. Será que ninguém conta pra ele? Tadinho!

ESTIMO

A única chamada de Avenida Brasil que vi até agora, não tive como escapar dessa no intervalo do TV Xuxa. Arrepiou até a alma.

AI QUE MEDA!

BBB vive seu momento de A Fazenda

Posted: 18 Mar 2012 08:00 AM PDT

Acho que nunca na história desse país existiu uma edição tão bunda do Big Brother Brasil. Mesmo as piores não eram tão horríveis.

Tiro meu chapéu para quem consegue ficar ligado no PPV. Eu tentei acho que por umas duas semanas pra gerar uma cobertura legalzinha aqui no Cena e logo desisti. Nada acontecia.

Tirando alguns surtos, esse pessoal é muito parado.

Obviamente que tivemos situações memoráveis, no entanto, são raros.

Tirando a brincadeira maldosa das segundas, a produção pouco fez pra aquecer o jogo. Tiveram seu momento de A Fazenda.

Sabem o que quero dizer, né?

Os responsáveis pelo reality da Record acham que basta colocar um monte de gente polêmica trancada e que só isso basta pra gerar um fuzuê. A audiência em queda é a resposta de que não, não basta.

E a audiência fraca, mesmo em tempos de Fina Estampa, não é o único problema do BBB 12.

O programa caminha para a final e, como já disse, a maioria torcia para a praia, no entanto, o vencedor vai sair dali, sim, mas é por pura falta de opção.

Eu não vi, mas li que Deborah Secco disse no Mais Você que não tá assistindo esse BBB porque tá muito chato. Ana Maria não sabia onde enfiar a cara.... e o MV é do núcleo... #chupaboninho

#boring

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