domingo, 12 de setembro de 2010

cenaaberta.com

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“Vale a pena ver de novo” mesmo?

Posted: 11 Sep 2010 05:00 PM PDT

Se você é um noveleiro de verdade, sabe o quanto o Vale a Pena ver de Novo pode ser uma caixinha de surpresas.

E surpresas existem, para o bem ou para o mal.

Normalmente o público do horário tem esperanças de rever tramas antigas. Não a perspectiva de tempo da atualidade, onde "muito tempo" não significa mais que poucos anos, mas sim aquele tipo de trama que desperta nostalgia. Nada com menos de dez anos, posso garantir. O problema é que os espectadores andam se decepcionando com as escolhas da emissora.

Segunda-feira reestreia "Sete Pecados", de Walcyr Carrasco, que foi ao ar originalmente em 2007. Algo que em termos de teledramaturgia não chega nem a ser passado. E a escolha deixou muita gente insatisfeita, principalmente ao pensar que sua antecessora no horário, Sinhá Moça, foi exibida em 2006.

O público cobra por sucessos mais antigos, embora tenham engolido Laços de Família e Mulheres Apaixonadas, porém não parecem dispostos a assistir novamente o que parecem ter visto ontem mesmo. Lembro uma vez do Jornal Extra fazendo uma matéria na época em que A Indomada foi reprisada apenas cinco anos após ter ido ao ar, criticando a escolha e pedindo a opinião dos leitores.

E o que dizer agora?

Sinceramente, eu mesma não ando assistindo TV, mas quando tinha tempo tentava acompanhar as reprises. Agora não sinto sequer vontade de saber o que anda acontecendo. Não sei quais são os critérios de escolha para o horário, mas será que não havia nenhuma outra opção disponível?

Valeria a pena assistir Sete Pecados de novo? Justamente agora?

Eu passo.

Erros primários de uma faixa que poderia ser de acertos

Posted: 11 Sep 2010 02:00 PM PDT

A cada nova trama selecionada para o Vale a Pena Ver de Novo a discussão sobre escolhas erradas volta a tona. A Globo mais erra que acerta nessa faixa horária e o que se vê, na verdade, é que erra porque quer errar.

Parece fazer de propósito.

Dizem, aliás, que a intenção do Vale a Pena realmente é não dar tanta audiência. Sabe quando você se depara com a notícia do tipo "tal novela em reprise deu mais audiência que a novela das seis ou sete?". Então, é mico.

Mas o que fazer quando as reprises são mais interessantes que as originais, que são na maioria das vezes o famoso "mais do mesmo"? Não existe originalidade e nem vontade de criar. É isso e ponto.

Aí o telespectador que quer ver uma boa telenovela fica a ver navios. Veja bem: a melhor reprise hoje tem o nome de Por Amor e sua exibição é restrita a quem tem TV paga.

Na Globo a próxima estreia é Sete Pecados, um fiasco da faixa das 19h e que ainda assim é apresentado ao público como um grande sucesso. E é recente, assim como a maioria das escolhas para o Vale a Pena.

É falta de opção? Não.

A Globo poderia muito bem exibir outras opções que seriam excelentes para o horário, como Um Anjo Caiu do Céu ou Estrela Guia.

E sabe o que é pior de tudo? A concorrência global é tão pouca prática que mesmo quando a emissora escolhe títulos fracos para reexibição segue na liderança com o dobro das concorrentes.

Pra que mudar, quando mesmo errando está acertando?

A Globo só se mexe ao se sentir ameaçada. Como não é o caso, deixa como está!

* por Endrigo Annyston

Se vale a pena ver de novo pq o público não escolhe?

Posted: 11 Sep 2010 01:32 PM PDT

Por Wander Veroni*

Uma chance de rever uma novela de sucesso e que conquistou o coração do telespectador. Essa é a proposta do "Vale a Pena Ver de Novo", exibido nas tardes da Rede Globo, de segunda a sexta-feira, há mais de 25 anos. Curiosamente, a emissora carioca contraria uma tendência que tem ganhado as redes sociais: deixar o público decidir qual atração gostaria de rever. Muitas vezes, a escolha – para quem está de fora, parece sem sentido, pois nem sempre a novela em questão foi um sucesso de audiência, repercussão ou crítica.

Curiosamente, a Globo optou por reprisar a novela "Sete Pecados", escrita por Walcyr Carrasco e que passou há exatos três anos atrás. A trama teve problemas na audiência e sofreu mudanças para atender a expectativa do público. Não foi um "grande sucesso"como o locutor anuncia e, alguns críticos, arriscam dizer que foi uma das piores tramas do autor.

A pergunta que não quer calar: qual é o critério que a Globo usa para reprisar uma novela? Sorteio? Facilidade para conseguir junto ao governo a classificação livre? Depois de uma maré de mesmice, o "Vale a Pena" tinha encontrado um rumo interessante com as reprises de "Mulheres Apaixonadas", "Alma Gêmea" e "Senhora do Destino". Mas aí veio a insossa "Sinhá Moça" e agora uma novela que o público – pelo menos a grande maioria, nem sonhava com a reprise, pelo menos agora.

Na internet, os noveleiros de plantão torcem pela reprise de "O Clone", "Belíssima", "Celebridade", "Estrela Guia", "O Beijo do Vampiro", "A Favorita", "Cobras e Lagartos", "Um anjo caiu do Céu", sem contar em outros títulos da década de 1990 que mereciam ser reprisados. Qual é a graça de rever uma novela que passou há menos de cinco anos atrás e não foi um grande sucesso? Escolhas equivocadas como essa, mostram o buraco que a TV aberta está cavando, do qual será difícil sair.

A TV precisa ouvir mais o público: prestar mais atenção nas pessoas, e não nos números de audiência. Não é a toa que o canal "Viva", na TV Paga, já nasceu embalado pelo sucesso das reprises – apesar das inúmeras críticas quanto ao horário dessas repetições. No mais, se pararmos para pensar, não são apenas as novelas que merecem ser reprisadas: programas, jornalísticos, séries, minisséries e filmes também deveriam entrar na roda. A TV aberta investe pouco nas reprises. Já pensou que bom seria se o horário vespertino fosse de reprises das principais atrações do horário nobre, por exemplo? Não deixa de ser uma ideia, quem sabe. Afinal, daqui a pouco, do jeito que a coisa anda, vai ficar difícil saber qual será a atração que, realmente, valha a pena ver de novo.

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*Autor: Wander Veroni, 25 anos, é jornalista pós-graduado em Rádio e TV, ambas formações pelo Uni-BH. É autor do blog Café com Notícias (http://cafecomnoticias.blogspot.com). Twitter: @wanderveroni / @cafecnoticias.

11 de setembro: nove anos depois

Posted: 11 Sep 2010 11:00 AM PDT

Há nove anos, em 11 de setembro, o mundo parava em frente ao televisor para assistir o desenrolar de uma das maiores tragédias já vistas.

Após quase uma década, será que podemos dizer que as pessoas melhoraram após os ataques terroristas? Diminuiu a violência urbana? Eu tenho a impressão que não e a internet é uma das responsável por isso. Por essas bandas temos os chamados "talifãs", aqueles que não apenas defendem seus ídolos como chegam a ameaçar de morte os que falam algo contrário ao que eles pensam. Rita Lee foi a última vítima.

No entanto, isso não acontece apenas para defender um ponto de vista diferente: os grupinhos de mini terroristas brotam em qualquer esquina e muitos nem sabem que a "brincadeira" - como alguns podem pensar - na verdade também é uma forma de agressão, um tipo de terrorismo. A tela do computador faz essas pessoas pensarem que estão tão escondidos quanto Osama Bin Laden e, portanto, podem fazer o que der na telha.

E eu acho que nessa data não devemos apenas lembrar as vítimas inocentes que morreram. Devemos sim repensar nossos atos.

Um mundo melhor não depende apenas de um número menor de bandidos ou da "extinção dos terroristas".

Precisamos de pessoas melhores, afinal, bandidos, terroristas, pedófilos e até os achincalhados políticos são seres humanos. E isso me faz concluir que as pessoas é que pioram dia após dia.

É aquela velha história: sonhar não custa nada mas... depende de nós, sempre.

Cena Sonora: E aí, vamos dar uma fugidinha??

Posted: 11 Sep 2010 10:00 AM PDT

Tempos atrás, por acaso, peguei para ouvir o CD de Michel Teló, que estava começando sua carreira solo.

Ele estava estourado com o Beijo, me liga. Estourado m-e-s-m-o.

E qual minha surpresa quando, após curtir o CD, percebi que adorei todas as músicas? Sério, qual CD hoje em dia que você ouve e gosta de todas as faixas?

Geralmente só os de coletâneas, né não?

E novamente Michel está nas paradas, agora com a "Fugidinha". Pegou e não tinha como ser diferente.

Muito, muito bom!

Vamos fugir? Depois a gente vê...




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