domingo, 19 de setembro de 2010

cenaaberta.com

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60 anos de TV: Qual o futuro da fábrica de sonhos?

Posted: 18 Sep 2010 04:07 PM PDT



A televisão é uma paixão dos brasileiros, não há como negar. Para muitas famílias é sagrado, por exemplo, assistir ao Jornal Nacional e a "novela das oito". 

Num encontro em família, bate papo com amigos ou um dia no salão de beleza é comum o assunto girar em torno dos dramas da novela ou das eliminações de um reality show como o Big Brother Brasil.

É complicado falar em futuro quando o presente é desastroso. As emissoras brasileiras sofrem com dois grandes problemas: a falta de criatividade e a falta de respeito. É muita falta com 24h de programação para preencher.

O que acontece é que na maioria das vezes com tantos canais abertos disponíveis é difícil encontrar algo que salve. E sempre foi assim, com um ou outro período melhor.

Mas a verdade é que realmente parece que a TV de antes era melhor que a de hoje.

Fazendo uma varredura em nossa memória ou fazendo uso do acervo do YouTube essa percepção ganha força.

É notável, inclusive, que o gosto das pessoas também mudou: antes o que era super bacana seria um mico na TV atual. Imagine Xuxa usando "xuxinhas" e suas famosas botas ou o Bozo comandando um infantil?

Não dá pra imaginar mesmo porque as crianças aparentemente já nascem querendo ver programas de adultos. Com isso, essa é uma memória que a geração atual não terá.

Irão se lembrar de que? De quem brigou com quem no BBB ou do quanto a Record fazia sensacionalismo?

Portanto, se a TV já se encontra em um nível deplorável a tendência é estar ainda pior no futuro e eu realmente espero estar errado.

E se a TV de antes era melhor, a tendência é ser ainda pior no futuro? Tomara que não, mesmo porque a tendência é de "afunilamento", só vai sobreviver quem conseguir segurar o avanço da internet – ou juntar-se a ela.



O que sei, com certeza, é que hoje ainda dá pra abrir um sorriso no rosto e dizer: parabéns e obrigado por existir!

* por Endrigo Annyston

60 anos de TV no Brasil: para aonde vamos?

Posted: 18 Sep 2010 02:00 PM PDT

*Por Wander Veroni

Há exatos 60 anos atrás, no dia 18 de setembro, a "janela eletrônica de fábrica de sonhos" começava a funcionar no Brasil. Graças a uma iniciativa pioneira – e porque não dizer um pouco atrapalhada, de Assis Chateaubriand, dono do grupo Diários Associados, um pouquíssimo número de brasileiros assistiam a primeira transmissão da TV Tupi, de São Paulo. De lá para cá, muita coisa mudou. Hoje, não temos mais aparelhos em preto e branco, nem precisamos improvisar uma antena com uma esponja de aço para melhorar a recepção da imagem. A tecnologia permitiu que os aparelhos ficassem cada vez mais finos, práticos e convergentes. Temos uma infinidade de canais na TV aberta e Paga, sem contar nas Web TVs, que ganham força pela internet.

Apesar do grande salto tecnológico, a TV brasileira vive hoje a sua pior crise de criatividade dos últimos tempos. O formato das atrações são importadas de outros países ou, literalmente, copiados. Ninguém quer mais ousar. Os dirigentes das TVs não querem mais criar algo diferente com identidade editorial e que tenha, acima de tudo, proposta e qualidade. Está tudo mais pasteurizado e igual – o que é muito ruim, diga-se de passagem. A TV hoje é regida pela audiência e no possível faturamento comercial que um programa possa ter. A qualidade e o respeito com o público viraram artigo de luxo, praticamente não existem.

Por conta da ausência de criatividade e do respeito ao público, boa parte dos telespectadores migraram para a internet. Mas antes que os apocalípticos de plantão falem algo: não, a TV nunca vai acabar. O audiovisual está com muito mais força, inclusiva na web. O grande problema das TVs é ousar. Criar opções e, acima de tudo, precisam ouvir mais o telespectador. E ouvir não significa, necessariamente, aceitar. Mas, pelo menos, refletir se o caminho que é percorrido está agradando ou não.

Seis décadas de TV no Brasil, o que temos para comemorar? Da parte tecnológica, muita coisa. Mas, da parte criativa, de produção de conteúdo, muito pouco. Uma ou outra coisa salva. A primeira década dos anos 2000 mostrou ao público o precipício que a TV aberta entrou e, do qual, dificilmente, irá sair. Ainda não temos uma TV Nacional, nem uma TV Pública, que fale claramente para o público de várias partes do país e que permita a regionalidade cultural de cada Estado. A medição da audiência, do jeito que está, não diz o que o público brasileiro pensa, mas sim uma pequena parte dos telespectadores de São Paulo e Rio de Janeiro. Com tanta tecnologia que existe por aí, é impensável continuarmos desse jeito. O Brasil não são só dois estados do sudeste.

Será que é possível mudar o modelo atual que valoriza o sensacionalismo e a imbecialidade? Quem sabe. Infelizmente, jornalistas, roteiristas, produtores e diretores estão com as mãos atadas. Somente um "furacão", para que esse modelo do "vale tudo por audiência" caia por terra, e outro, mais comprometido com a informação e o entretenimento de qualidade possa então ser praticado. O problema não está apenas na escolha do telespectador, no controle remoto. Mas sim, na produção, que é a raiz da TV. Chega de tratar o público como idiota!

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*Autor: Wander Veroni, 25 anos, é jornalista pós-graduado em Rádio e TV, ambas formações pelo Uni-BH. É autor do blog Café com Notícias (http://cafecomnoticias.blogspot.com). Twitter: @wanderveroni / @cafecnoticias.

60 anos de TV Brasileira: devemos comemorar?

Posted: 18 Sep 2010 12:00 PM PDT

*por Emanuelle Najjar

E eis que a máquina de fazer doido está fazendo aniversário! É a TV  brasileira completando 60 anos de existência, de uma jornada repleta de diversão, educação e polêmicas. 

Acho que posso falar por mim em diversos aspectos sobre o tema. Sou de uma geração onde a televisão esteve no auge, sendo o centro de toda a diversão que poderia haver para uma criança. No meu caso, as memórias de infância são recheadas de imagens televisivas: não seria exagero dizer que ela moldou meus gostos. Tive dela o bastante para querer fazer um TCC cujo tema era centrado em telenovelas e me debruçar em longas horas de pesquisa.  

As lembranças são inúmeras e grande do que sou hoje parte está relacionada a essa incrível caixinha mágica. Infelizmente hoje, a caixa não anda mais tão mágica assim. Não tão poderosa quanto antes, dividindo espaço com outras mídias e sofrendo com escassez de novas ideias, imersa em um modelo destruidor de cérebros, priorizando um entretenimento "baixo", fazendo qualidade ser apenas um atributo utópico. 

A televisão em geral desperta inúmeras opiniões. Tem quem ache alienante, e detrimento daquela que deveria ser  sua principal função - educar. Que ela está parada no tempo sem evoluir, ou será ultrapassada pela internet. Alguns acreditam nela como babá eletrônica, uma mídia opressora, um aparelho obsoleto e odiado cuja permanência no trono está com os dias contados, um símbolo opressivo contra a massa que compõe seus espectadores. Ultrapassada,  aglutinadora, ditadora... revolucionária, convergente.  

A TV pode ser muitas coisas. Todas elas ao mesmo tempo, indefinível em apenas uma característica. É multifacetada, arrebatadora para o bem ou para o mal. A televisão brasileira parece apenas seguir a corrente... 

Para onde essa corrente vai, já não sei. Pelo que estou vendo é melhor pular do barco enquanto ainda dá. 
Controle remoto, tecla off. Nostalgia pelas lembranças que ficam, e nada mais. Pelo menos por enquanto.

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* Perfil: Emanuelle Najjar - Jornalista, formada pela FATEA em 2008, pesquisadora da área de telenovelas. Editora do Limão em Limonada (limaoemlimonada.com.br)

Eu odeio o Viva do fundo do meu coração

Posted: 18 Sep 2010 11:00 AM PDT

Fiz tanta festa por conta desse canalzinho de quinta categoria e agora me arrependo profundamente.

Os telespectadores são tratados como imbecis tanto quanto na TV aberta.

Boas produções são exibidas em horários sofríveis.

Se eu já achei ruim Vale Tudo ser exibida às 23h45 saibam que o negócio vai ser bem pior: o folhetim será reapresentado 0h45!!!!!!!!

Tá, vai ter reprise meio dia, mas as pessoas trabalham caralho!

É isso mesmo, falei um palavrão.

Muitos internautas dizem ter inveja de mim ou de outras pessoas porque temos o Viva. Não tenham!

Saibam que Por Amor é disponibilizada na íntegra por alguns internautas no YouTube. Provavelmente o mesmo vai acontecer com a trama de Odete Roitman.

Portanto, não permita que te façam de bobo. Não assine uma operadora de TV paga apenas por esse canalzinho, não se rebaixe aos mandos e desmandos das Organizações Globo.

Assista de graça no YouTube como forma de protesto. É o que pretendo fazer.

Cheeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeega!

Cena Sonora: Já ouviu a nova do Luanzinho?

Posted: 18 Sep 2010 10:00 AM PDT

Olha, não sou chegado em modinhas. Acho, aliás, gente fanática um belo de um pé no saco.

Mas, contudo, todavia, entretanto, adoro o Luan Santana. E não é pela moda.

É pela musicalidade, pelo talento. Acho que ele tem, com o perdão da palavra, um puta talento. E não é de hoje: canta desde que era um Luanzinho - e ainda é um garotinho.

É uma das poucas gratas surpresas do mercado musical dos últimos tempos e está chegando com o seu... bem, claro que vai ser: o seu mais novo sucesso, a música Adrenalina.

Já ouviu? Eu já e... adorei!






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