domingo, 4 de julho de 2010

cenaaberta.com

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E assim, a internet vai engolindo a televisão

Posted: 03 Jul 2010 04:08 PM PDT

Como jornalista sempre li, conforme cada nova mídia surgia, previsões sobre a extinção de outras. É assim desde sempre e vimos, em meio a tudo isso, os principais alvos - jornais e rádios - sobrevivendo a cada nova invenção.

No entanto, estamos assistindo de camarote a uma queda brutal da audiência televisiva e, coincidência ou não, esse tema é tratado exatamente na semana em que cheguei em meu limite com as emissoras de TV de nosso país.

É muita falta de respeito, profissionalismo e, especialmente, fica visível o deficit de pessoas capacitadas para ocupar os cargos de gerenciadores de uma TV.

Tudo isso também coincide com minha revolta com a TV paga, que também tem abusado da paciência dos assinantes.

Alguns exemplos:

- Universal Channel interrompeu por um ano a exibição dos inéditos da segunda temporada de Greek;

- House e The Good Wife, também no Universal, foram interrompidas diversas vezes e a última foi a pior delas: Good Wife já foi totalmente exibida nos EUA e ainda assim deram uma pausa de um mês;

- Sony mudou o dia de exibição do American Idol para os finais de semana e em uma total falta de respeito com telespectadores de três produções, o canal jogou 90210 e Melrose Place para as tardes de sábado e o reality nas "vagas" das produções;

Dentre outras coisas. Isso na TV paga, na aberta nem preciso comentar.

Enquanto as emissoras tratam seus telespectadores como lixo ao invés de oferecer um serviço melhor para seu público, cada vez mais casas passam a contar com um provedor de internet. Depois disso é um passo para descobrir que muita coisa pode ser assistida online com vantagens fenomenais: sem intervalos comerciais, sem falta de respeito e o melhor de tudo, bem antes da TV convencional.

Quem sai perdendo?

As TV´s, que perdem público e, com eles, o mais importante para se manterem: a publicidade.

Estamos na era em que nós montamos nossa grade programação e onde o slogan do recém chegado Viva faz e muito sentido nesse atual momento: é tudo do nosso jeito.

Hasta la vista, baby!

* por Endrigo Annyston

Internet e TV: uma nova forma de interação

Posted: 03 Jul 2010 03:00 PM PDT

*por Emanuelle Najjar

Televisão sempre foi a diversão de muita gente. Tanto por qualidade e méritos próprios quanto por ser a opção mais barata de lazer constante. Mas aí surgiu a Internet que começou a mudar as coisas, de início não sendo mais que uma fonte alternativa de informação. Agora, alguns anos depois a rede mundial de computadores está fazendo um verdadeira revolução no modo como acompanhamos nossa querida babá eletrônica.

Você  um dia chegou a pensar que não precisaria simplesmente estar a dispor das emissoras para assistir seu programa preferido? Imagine, não ter de se submeter a horários e grades inconstantes, ou poder assistir somente aquilo que quer. Um sonho, não é mesmo?

Pois é  isso o que está acontecendo e não tanto por vontade própria das emissoras.

Lembro de quando começou o YouTube, em como fiquei feliz por ter a chance de reviver minhas memórias dos programas que mais gostava durante a infância, algo que julguei não ser possível. E a partir dali muita coisa mudou: clipes, programas exibidos em emissoras de outros países não tão próximos culturalmente, programas que não conseguimos assistir ontem e que estão ao nosso dispor, como se apenas estivesse nos esperando. E hoje não somente o YouTube no jogo, e sim muitos outros sites e adeptos.

Apesar do lucro não ser tão visível e desejado quanto os números de audiência, a internet proporciona o prolongamento do assunto, a propagação do comentário por muito mais tempo. Ela cria memória, o que é um benefício muito valorizado por qualquer alta cúpula de emissora que se preze. Algumas até já entenderam isso e aos poucos estão atendendo a nova demanda, oferecendo vídeos e até mesmo programas na íntegra.

Claro, isso não vai tirar a fábrica de sonhos do ar. Apenas a prolonga, modifica o modo como influi nas nossas vidas. Uma troca, já que somos nós que a pautamos de certa forma.

Sim, nós pautamos a programação. Esqueça um pouco as velhas ideias sobre boicote, ou emissoras acusadas de alienação e corrupção do público. Pense: somos nós, público que escolhemos, embora de outra forma.

Se antes não nos fazíamos ouvir com tanta facilidade, nem nos sentíamos representados por não sermos parte da audiência massiva, agora ganhamos identidade e espaço para nos manifestarmos, e assim orientando as emissoras para seus negócios e influenciando a programação, embora não necessariamente causando revoluções. Afinal é preciso um pouco mais que um CALA BOCA *insira qualquer nome de famoso aqui* para causar mais que o efeito de uma piada agressiva.

É, televisão. Você que se cuide. Nós mudamos, e você também mudará por nós.    



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* Perfil: Emanuelle Najjar - Jornalista, formada pela FATEA em 2008, pesquisadora da área de telenovelas. Editora do Limão em Limonada (limaoemlimonada.com.br)

Ponto de Vista – O dia em que desisti da TV aberta

Posted: 03 Jul 2010 02:00 PM PDT

Por Wander Veroni*

Desrespeito com o horário dos programas. Produções que sacrificam a qualidade final em nome da audiência. Esses foram alguns dos motivos que me levaram a parar de assistir a TV aberta com a intensidade que era até o ano passado, por exemplo. Foi neste ano – mais precisamente em março, que encontrei uma alternativa bastante interessante: assistir programas, séries, filmes, notícias e novelas online. Não precisaria me matar para ficar acordado para acompanhar determinados programas ou ter que ficar pesquisando com os outros telespectadores o novo horário de determinada atração.

Chega uma hora que cansa, sabe. Vários telespectadores, internautas, jornalistas e críticos de TV oferecendo diariamente uma consultoria gratuita para as principais emissoras de TV, e elas ignoram o apelo. Preferem continuar no erro. Fazem uma meleca atrás da outra. Não querem ouvir o público. Preferem apenas acreditar nos números. Isso é revoltante!

Pela internet, o telespectador faz a sua própria programação. O capítulo da novela das seis não precisa ser exibida na faixa das 18h. Posso assisti-lo na hora que quero e quando quero. Posso me dar ao desfrute de ficar uma semana sem ver e deixar o sábado só para ver tudo que aconteceu durante a semana. E o melhor: sem intervalo comercial.

Além disso, com a disponibilização de vídeos pelo site das principais emissoras do país, até os noticiários ficaram mais interessantes. Posso abrir várias páginas e ver uma matéria do Jornal da Band, do Jornal Nacional e do noticiário local, sem precisar ficar zapeando. Assim que o vídeo carregar, assisto um e depois assisto o outro. E as séries americanas...meu Deus, a internet deu alforria aos que ficavam escravos de uma determinada emissora esperando a boa vontade deles de passarem a temporada completa e em um horário fixo. Dá para assistir online ou baixar os episódios: fica a gosto do freguês!

Esses são alguns exemplos da independência que a internet deu ao telespectador e, aos poucos, obriga a TV aberta a repensar o conteúdo para essa plataforma. Nem sempre números e picos de audiência significarão popularidade entre o público. O telespectador está virando internauta. Ou melhor: já virou, desde a explosão do Orkut, do fenômeno dos blogs ou da tagarelice do Twitter. Todos podem ser críticos e falar o que pensam nas mais variadas redes sociais. E o melhor: ao passo de um clique, monta a sua própria grade de programação. A TV que não está na internet, praticamente, está no limbo. Ou melhor: essa TV que não respeita o público pode estar com seus dias contados. Viva a convergência multimídia! Independência ou morte?

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*Autor: Wander Veroni, 25 anos, é jornalista pós-graduado em Rádio e TV, ambas formações pelo Uni-BH. É autor do blog Café com Notícias (http://cafecomnoticias.blogspot.com). Twitter: @wanderveroni / @cafecnoticias.

Twitter mais uma vez se torna uma arma virtual

Posted: 03 Jul 2010 01:22 PM PDT

Quase um ano após Xuxa deixar o Twitter por conta de pessoas imbecis que não sabem a diferença entre brincadeira e agressão, mais uma vez vemos o Twitter sendo usado como arma nas mãos de mal educados que se sentem os reis do pedaço.

Discuti isso aqui há poucos dias, com essa história do "cala boca Galvão". Onde que deixa de ser brincadeira para se tornar uma agressão? E ele é adulto.

A vítima da vez é Lucas, filho de Luciana Gimenez e Mick Jagger. Luciana estava louca da vida ontem em seu microblog porque estavam atacando seu filho.

Essas pessoas já ouviram falar em bullying?

Imagine uma "brincadeira" infeliz como essa sendo usada por seus colegas de escola, zombando com o garoto e o apontando como culpado porque o Brasil perdeu a Copa?

Acho que "brincar" com o Mick Jagger ou Galvão dá até pra engolir, mas envolver uma criança?

O Twitter está deixando de ser um veículo interessante ao cair nas mãos de agressores virtuais que sequer sabem que a violência que criticam nas ruas é a mesma praticada por eles.

Tenho vergonha. E medo, medo do que há por vir.

The Middle: Brick casando e Sue esperta? (1X04)

Posted: 03 Jul 2010 12:07 PM PDT

Eis que o nosso pequeno Brick, que antes conversava sozinho e tinha como único companheiro um livro, resolveu se casar.

Quer dizer, resolver, resolver, ele não resolveu. Foi obrigado!

Pobre pequena alma, sem saber o que fazer com Olívia, tão terrível e determinada que nem Mike conseguiu dar conta da aprendiz de gente grande. De gente não, de mulher grande, né?

Falar, falar, falar, mandar, mandar, mandar...

E Sue vendendo queijos e salsichas? Não, foi felomenal o mico que Frankie fez a pobre menina passar, na única vez na vida que ela acerta e não paga um king kong por conta própria.

Briga com o professor, manda um divertido "tenga un buena dia", mostrando para a mãe que sim, "valia a pena brigar".

E não valia, né? No final, num dos momentos mais hilários da série - que é cheia de momentos assim - descobrimos que Frankie é quem tinha feito a caca, para um azar ainda maior de Sue, que teve "a" viagem.

Bem, de qualquer forma, nós é que saímos ganhando, né?

The Middle estreia neste mês no Warner Channel e é super recomendada, uma produção que tem crescido e muito a cada novo episódio. E espero que continue assim!

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Só acho que Axl e Mike ainda aparecem bem pouco.

Parenthood: barraco em família é tudo de bom (1X12)

Posted: 03 Jul 2010 10:51 AM PDT

E eis que o episódio de Parenthood começa com um barraco fenomenal entre Haddie e Amber em pleno colégio, com direito a plateia e ajuda das amigas de Haddie que também iam pra cima da "indefesa" Amber.

E quando o vuco-vuco chegou até os pais das duas, com Sarah e Kristina gritando no mesmo nível da briga entre as filhas, com Kristina quase falando umas "verdades" sobre Amber?

Bem, ela meio que falou quando disse que não estaria escrito prostituta no armário de Haddie porque ela não é uma...

Mas ainda teve um flagra: Haddie viu a safadeza tendo continuidade no exato momento em que ia procurar a prima para conversar.

É ou não é o máximo dos máximos? E promete render ainda mais.

Mas vamos combinar? Como julgar Amber se a gente sabe que não dá pra segurar nossos desejos? Só é ruim quando é a gente que é passado para trás...

O melhor momento?

Adam batalhando por sua família, pelos filhos. O que ele faz por Max é emocionante e dá uma invejinha boa de um garoto que tem um pai assim, tão pai.

E ainda tem sopa com nota fiscal, né?

Resumindo: mais um excelente episódio dessa série que também é super recomendada!

Central da Copa é mais que um programa do mundial

Posted: 03 Jul 2010 08:50 AM PDT

Assisti ontem pela primeira vez um Central da Copa inteiro.

Por dois motivos: para acompanhar a desenvoltura do Tiago Leifert, que tanto falam, e para conferir esse programa, que tanto falam.

E falam com razão.

Eu que não estou acompanhando a Copa do Mundo fiquei totalmente a vontade, não estava perdido mesmo não dominando o assunto.

Sabe, é como você assistir a série The Tudors mesmo odiando história e ainda assim entender e gostar!

Tiago e equipe criaram ali algo que vai além da Copa e além do futebol.

É como um encontro em um barzinho, para beber alguma coisa e se divertir com os amigos.

E não dá pra falar apenas de Leifert, afinal sua parceria com Caio Ribeiro, o confinado, foi super acertada.

Idem para os convidados que facilmente entram no ritmo da atração.

A Globo tem em suas mãos a melhor opção para os domingos após o Fantástico, basta querer. Tá tudo pronto, é só manter.

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