domingo, 25 de julho de 2010

cenaaberta.com

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Old Christine: Cega, grávida e morrendo? (5X03)

Posted: 24 Jul 2010 05:03 PM PDT


Mais uma vez vivemos o drama de Christine Campbel, agora cega, grávida e morrendo.

Tudo começou com uma cena totalmente comum entre ela e Richard pelados no banheiro. Tão comum que ele sequer se excitou com a situação.

Quer dizer, quando ela encontrou uma mancha no seio e descobriu que "estava morrendo", o little Richard resolveu se animar.

E eis que nós sacamos, obviamente, que deveria ser tipo algum doce que ficou grudado no corpo da louca. E não é que era um brownie? Quem diria... mas até descobrirmos isso Christine, pra variar, aprontou mil e uma, inclusive ser largada no meio da rua só com uma vestimenta de hospital com a buzanfa de fora e tudo.

Ainda teve uma conversa de Richard com a nova Christine, fazendo de tudo para ter metade da casa que comprou. E, no papo sobre morte, novamente o bichinho se anima. Ou seja, se a gente já o achava esquisito... e o lance com o gato? Gato e a boneca? O Idol?

E sabe o que mais? Ainda não estou encontrando os motivos que culminaram no cancelamento da produção.

Esse pessoal de lá de fora é a treva.

Ponto de Vista: Que opções o jovem tem na TV aberta?

Posted: 24 Jul 2010 04:00 PM PDT

*por Emanuelle Najjar

Fazer TV já  não é algo fácil. Imagine então fazer TV para um público cujo perfil não é caracterizado exatamente pela fidelidade?

É, caro amigo. Estou falando dos jovens. Uma audiência volátil e mutante, cujo amor e ódio são intensos. Uma classe onde meio termo é pura ficção e os parâmetros são algo simplesmente a serem esquecidos.
Ignore a qualidade do gosto adolescente. Não o questione, tenha em mente que essa é  apenas uma fase da vida. Esressa idade é pra isso mesmo, para fazer bobagens e gostar de bobagens das quais se envergonhará mais tarde. Apenas tente compreendê-lo e trabalhar sobre essa falta de pudor momenâneo. Esqueça a ideia de que eles só deveriam ter permissão de comprar CDs e DVDs sozinhos na maioridade. Apenas tente responder a seguinte pergunta:

O que eles procuram? O que esse tipo de público quer?

Ok: Crepúsculo, Fiuk, Restart, Justin Bieber e outras coisas do gênero já estão na lista. Que tal irmos além do modismo, já que esse é inevitável?
Como agradá-los? Sabe me dizer?

*cri cri cri cri...*

A resposta é uma grande incógnita. Talvez por isso esse público conte com tão poucas opções. Pobre ser desorientado aquele que não se pauta ou não se liga nas modas atuais. Este inevitavelmente se perde no caminho, após efeitos da lobotomia forçada. O mundo anda cada vez mais difícil para aqueles que não aderem.

Alternativas servem apenas para os que seguem os gostos e fórmulas comuns. Os outros que não fazem parte de nenhuma daquelas famílias que xingam muito no twitter são desprezados. Eu mesma não sei dizer o que resta: minha época disso já passou e normalmente como já reclamo da qualidade da programação da TV aberta, nem me sinto mais em desvantagem.

Programas para jovens... com qualidade? Tá ficando cada mais difícil escrever aqui no "Cena Aberta", viu Endrigo?

Houve uma época remota e distante onde Malhação prestava. Se você acha que isso é antigo imagine então um outro tempo mas distante ainda onde os bons programas não ficavam jogados às traças na madrugada, afinal a lembrança de seu gênero faz a memória de muitos de nós.

Exigi muito de sua memória? Desculpe, sei que forcei a barra dessa vez. Eu mesma não tenho muitas lembranças do programa a que me refiro, embora o "Programa Livre". Durante minha adolescência ele já estava minguando durante sua tentativa de se reerguer nas mãos de Babi Xavier.

Estou falando do Altas Horas, representante mais conhecido da velha fórmula do Programa Livre. Uma opção, embora teoricamente nenhum jovem — salvo os do auditório — esteja em casa assistindo televisão em um sábado a noite. Pelo menos não naquele horário.

Pode ser que eu esteja errada, afinal é uma percepção pessoal, mas a sensação que tenho é de que o público de Serginho Groisman seja dos insones desesperados por algo que não os faça babar ou pedir para vestir uma camisa de força: ou seja, adultos interessados em qualidade. Apenas uma questão de lógica, embora eu realmente não conte muito com isso em qualquer coisa envolvendo adolescentes.

Tá, eu mesma não sou grande fã de Serginho Groisman, mas nada me impede de afirmar o Altas Horas um programa indiscutível em termos de qualidade e espontaneidade. Um refúgio conhecido para quem busca um pouco de variedade e entretenimento longe do modismo geral. Nada que seja friamente calculado, mas também muito longe de ser considerado malfeito, e com conteúdo que beira a perfeição. Quem dera se todos os jovens pudessem assistir um pouco disso.

Alguém me recomenda outras opções? TV é algo que me deixa tão desanimada ultimamente que dexá-la de lado parece a melhor ideia...    

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* Perfil: Emanuelle Najjar - Jornalista, formada pela FATEA em 2008, pesquisadora da área de telenovelas. Editora do Limão em Limonada (limaoemlimonada.com.br)

Ponto de Vista – O jovem precisa se ver mais na TV

Posted: 24 Jul 2010 03:00 PM PDT

Por Wander Veroni * 

Divertir, propor debate, informar e desenvolver uma linguagem que fale diretamente para o público jovem. Se pararmos para pensar, hoje em dia, são raros – para não dizer poucos, os programas voltados para o público adolescente na TV aberta. Aos poucos, essas atrações estão desaparecendo ou migrando de vez para a TV Paga. Nem a MTV, que já foi referência neste assunto, conseguiu segurar a onda e tem desandado feio nos últimos tempos. Nesta primeira década do século XXI, a TV aberta ousou poucas vezes investir em formatos voltados exclusivamente para o público jovem, de uma maneira mais transparente, direta e sem canastrice.

Até porque, inclusive o público tem dificuldade de se ver nessas atrações e criar uma identificação. Antigamente, culpavam o horário. Hoje, falo sem pestenejar que é a falta de conteúdo que afasta o telespectador. O que adianta alta tecnologia e a interação com as redes sociais se não há conteúdo? Se horário significasse alguma coisa, o "Altas Horas" não seria a referência que é. Sem falsa modéstia, o melhor programa de auditório voltado para o público jovem.

Da outra ponta da discussão  – não que seja um modelo a ser seguido, mas a novela "Malhação" é um dos poucos programas que, ao longo dos anos, se manteve firme e fortes na grade da televisão falando para o jovem na faixa vespertina. Errou, sim. Inclusive a temporada atual é um fiasco, infelizmente. Mas, querendo ou não, teve algumas temporadas vitoriosas e que, de alguma forma, contribuíram para importantes discussões sobre os temas que repercutem nessa fase tão cheia de dúvidas da nossa vida.

Há algumas semanas atrás, a Band estreou o programa "PopCorn". Houve quem disse, antes da estreia, que a atração seria uma espécie de "Programa Livre". Ledo engano. É mais um tapa buraco sem conteúdo da grade vespertina. Por causa desse auê, confesso que fiquei esperançoso sobre uma possível volta dos programas de auditório vespertino, voltado para o público jovem. Serginho Groisman e Luciano Huck, hoje na Rede Globo, fizeram história no final da década de 1990, com programas que eram voltados para o público teen.

Quem não se lembra do "Fala, garatooo!" ao som de bate-papos livres e descontraídos entre convidado e platéia do "Programa Livre", hein? Ou ainda, as musas Tiazinha e Feiticeira que invadiram a fantasia sexual dos marmanjos de plantão? Sim, esses programas fazem falta. Prova disso é que o telespectador está cada vez mais saudosista. Mesmo cada um tendo formato e proposta completamente diferente, Huck e Groisman lideraram um movimento de programas de auditório para adolescente por quase uma década. Hoje, a TV aberta ficou pobre. Parou de produzir entretenimento e conteúdo autoral. Todos têm medo de errar. Querem o êxito imediato. Ninguém quer inovar. A maioria dos formatos atuais são comprados de produtoras e adaptados.

Tá, você pode dizer que o CQC e Pânico na TV são programas jovens também. Mas, nem tanto. A responsabilidade deles ainda está mais para o humor e para o escracho. Ah, ainda tem as séries americanas que utilizaram ao máximo as desventuras que todos os jovens passam no ensino médio até a entrada para universidade. Sim, nem tudo está perdido. No próximo semestre, até a Rede Record vai investir novamente neste filão ao apresentar o remake da telenovela "Rebeldes".

O que me pergunto é  se realmente o jovem de hoje se sente bem representado na TV. E os ídolos atuais possuem algum quê de originalidade? Não que espere algo revolucionário aconteça. Não é isso. Claro, gosto cada um tem o seu. Isso não está em discussão. O que debato é a qualidade daquilo que é ofertado como conteúdo ou entretenimento. O jovem precisa se ver mais na TV e procurar atrações que realmente falem do universo que ele vive, sem aquele tom professoral ou de arrogância. Chega de imbecilidade!
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*Autor: Wander Veroni, 25 anos, é jornalista pós-graduado em Rádio e TV, ambas formações pelo Uni-BH. É autor do blog Café com Notícias (http://cafecomnoticias.blogspot.com). Twitter: @wanderveroni / @cafecnoticias.

O jovem não está na TV e sim no PC?

Posted: 24 Jul 2010 02:00 PM PDT

Acho que a TV brasileira nunca viveu um período tão pobre no quesito atrações destinadas ao público jovem.

A TV Cultura até tem alguma coisa, como o Login. Na Globo a Malhação há mais de uma década tenta retratar na telinha as mudanças vividas pelos jovens e, mesmo com as críticas, os adolescentes ainda se encontram nessas histórinhas.

No entanto me recuso a ver um Altas Horas como programa destinado aos jovens. Acho que é uma atração global, para todos os públicos.

Vejo, entretanto, que atrações como o Pânico acabam caindo nas graças desse público e eu só tenho a lamentar. Fosse apenas algo destinado às bizarrices, tudo bem, mas promove agressões gratuitas.

Temos, também, num curto período de tempo a série Aline, da TV Globo, que como Malhação tem esse retrato fiel dessa parte da sociedade que está começando a conhecer o mundo e que hoje em dia está mais liberada no sentido relacionamentos abertos ou com relação a bissexualidade.

Os demais programas enxergo como destinados aos telespectadores em geral. Acho que quem faz a diferença realmente no quesito "jovens na TV" são canais como MTV E PlayTV, ou seja, pagos e segmentados.

Mas vejo, acima de tudo, que o jovem de hoje se encontra muito mais na internet que na tela da TV.

Ou seja, aí que está o ponto alto do Login da TV Cultura: a união entre as mídias.

É um caminho.

Um bom motivo para não ver o Criança Esperança

Posted: 24 Jul 2010 01:53 PM PDT

Ano passado falei umas verdades sobre o Teleton e todo mundo sabe o que aconteceu. Antes falei o mesmo sobre o Criança Esperança e agora vem a notícia de que o programa será um pouco pior que o do ano passado.

Segundo Patrícia Kogut os cantores convidados não cantarão seus sucessos e sim músicas de solidariedade e amizade.

Ora, ora, ora!

Leio como um bom convite para dormir em frente ao televisor.

Vejamos: quanto mais audiência maior a arrecadação, correto?

E você, leitor, sai de casa para ver seu ídolo cantando algo que você desconhece ou você prefere cantar junto com ele, extravasando sua paixão por ele e pela música?

Sandy ainda não vai sair em turnê de seu CD solo. Sabe o que eu entendi? Ela quer esperar os fãs conhecerem seu novo trabalho para seu show ter aquele gostinho especial, com todos cantando juntos.

O Criança Esperança, como o Teleton, é um show popular para ajudar pessoas que estão precisando. Porém, o que vemos nos últimos anos são produções sem sal que espantam os telespectadores.

Eu, sinceramente, já sei o que não vou fazer na noite do Criança Esperança.

Saudade, essa é a palavra.

Ah, e cancelaram o programa do domingo, que era a única coisa que estava salvando. Genial!

Eu não sei o que é pior!

Posted: 24 Jul 2010 10:08 AM PDT

Conforme vamos acompanhando o desdobramento do "caso Rafael Mascarenhas" fico me perguntando o que é pior.

Claro, a dor maior fica por conta de familiares e amigos que perderam alguém tão jovem e aparentemente tão especial, como dizem.

Aí vem o depoimento do funileiro. Pai e irmão do rapaz que atropelou Rafael levaram o carro de madrugada para uma funilaria com o objetivo de "dar um tapa" no automóvel.

No mesmo depoimento, a informação que o pai desistiu desse "tapa" por volta de 10h30, ou seja, no momento em que começou a pipocar na mídia a informação de que quem havia sido atropelado era filho de uma famosa. E o resultado é que a situação iria começar a feder para o lado deles.

Na sequência - depois de desistirem de dar um jeito no carro - os responsáveis se entregam e ficamos sabendo que os policias cobraram 10 mil reais para liberar os assassinos, mesmo diante de um carro destruído.

No Happy Hour, ontem, Astrid disse que é famoso no Rio de Janeiro a polícia cobrar "qualquer dez reais" para deixar tudo quieto.

Tem a família que tentou acobertar o filho responsável pela morte de um jovem - e ele já tinha fugido sem prestar qualquer auxílio.

Ah, e o carro era adaptado para correr, o que faz total sentido com a tese de que estavam sim fazendo um racha.

O que é pior nisso tudo?

Depois tem gente que enche a boca para dizer que a corrupção do Brasil se limita a Brasília, a "terra da pizza".

Não, a corrupção está em nosso dia a dia, na casa de nossos vizinhos, amigos.

E se a sociedade está assim é por (ir)responsabilidade de muitos pais, como esse citado, que não ensinam aos filhos o que é ser correto, ter valor.

Repito o que já disse essa semana: não dá vontade de chorar e sim de fugir.

Ah, por fim, que "sorte" ter sido o filho de uma famosa, hein? Não fosse assim provavelmente terminaria em pizza.

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