domingo, 10 de outubro de 2010

cenaaberta.com

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Ponto de Vista: Todos querem a onda verde

Posted: 09 Oct 2010 06:00 PM PDT

*Por Wander Veroni 


A nova menina dos olhos da política brasileira tem nome: Marina Silva. Apesar dela não ter ganhado um número suficiente de votos que a levasse para o segundo turno, a candidata do Partido Verde alçou ao seu grupo político a uma nova zona de conforto e apelo popular. Marina tem governança e carisma entre os formadores de opinião, estudantes, jovens e, principalmente, daquelas pessoas que cansaram do bipartidarismo presente na esfera política brasileira.

Marina agora é  opção. Nem azul, nem vermelho. A onda agora é ser verde. Independente de quem a candidata apoiar no segundo turno, no próximo mandato, o PV já será encarado de forma diferenciada, seja no meio político, seja no eleitorado. Neste segundo turno, nunca um apoio foi tão disputado. Claro, se olharmos para trás, dá para identificar alguns pontos que possivelmente faria Marina adotar a neutralidade, pois ela saiu brigada do PT, e nunca morreu de amores pelos tucanos. Mas tudo pode mudar! Ainda tem muita água para passar debaixo dessa ponte.

Enquanto isso, o eleitor observa de camarote o chamego que o PSDB e o PT fazem ao PV. De uma hora para outra, em questão de uma semana, Marina Silva virou a mesa. Foi primeiro lugar nos assuntos mais discutidos no Twitter e, entre os jovens, era voz unânime de candidato. Além disso, Marina soube adequar o seu discurso às causas sociais, sem deixar a bandeira ambientalista que é a sua marca registrada.

Em Belo Horizonte, por exemplo, Marina Silva teve uma vitória esmagadora, ganhando de Serra e de Dilma. Durante quase 20 anos, a capital mineira foi governada pelos petistas. Desde que o ex-prefeito Pimentel entregou de bandeja o executivo de BH para um partido híbrido, o PT perdeu o forte apelo que tinha entre os mineiros. Outro ponto a se pensar foi mineiridade de Dilma. Mesmo tendo declarado que nasceu em BH, apesar de não residir mais aqui, a candidata de Lula não conseguiu emplacar o mesmo apelo que o seu padrinho tem por essas bandas. Pelo menos para mim, a impressão que ficou foi que esse segundo turno foi um desabafo do eleitorado perante a falta de opções oferecidas, tanto pelo PT e PSDB, que se revezam no poder. Para 2014, Marina se consagrou um nome forte. Talvez consiga, finalmente, ser a oposição consciente e coerente que tanto esperávamos. Por isso, não me canso de dizer: todos querem a onda verde.


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*Autor: Wander Veroni, 25 anos, é jornalista pós-graduado em Rádio e TV, ambas formações pelo Uni-BH. É autor do blog Café com Notícias (http://cafecomnoticias.blogspot.com). Twitter: @wanderveroni / @cafecnoticias.

Ponto de vista: A “onda verde” e o novo jogo

Posted: 09 Oct 2010 03:00 PM PDT

Bom, já começo esse texto afirmando algo que não posso esconder: obviamente não sou cientista política, socióloga ou qualquer coisa que me habilite a entrar em detalhes sobre política e sobre os jogos de poder que acontecerão em breve. Segundo turno... espere por bombas. Não dá pra dizer mais.

De qualquer modo algo não pode ser ignorado: o fato de uma nova força política ter surgido. Estou falando da "onda verde" de Marina Silva.

Para quem estava acostumado com o mais do mesmo das eleições, dessa vez teve grandes surpresas. Talvez pelo fato de uma terceira candidata ter se consagrado. Um nome relativamente novo, com perfil e valores pregados em campanha diferentes dos demais. Alguém que foi capaz de forçar um segundo turno.

Tudo bem, eu não queria ter de apelar pra isso, mas é necessário: Analfabeta até  os dezesseis anos, evangélica, frequentadora da Assembléia de Deus, ex Ministra do Meio Ambiente e cujo foco de campanha esteve sempre voltada para a sustentabilidade. Frescor nas propostas, angariou votos de eleitores na Internet, estando na corrida eleitoral para causar mais que as piadas óbvias de tal época do ano. Dentre os estereótipos  difundidos sobre o perfil dos eleitores dessa época, o do eleitor de Marina foi o menos cruel: o descolado.  (a quem estiver interessado no que circulou pelo Twitter: vote em Dilma para continuar "mamando nas tetas do governo"; ou em Serra "para que o mínimo aumente em 90 reais")

Não, não destaquei aqui seu perfil porque eleitor gosta de quem tem uma história mais sofrida, mesmo porque nem gosto de autoajuda. Mas porque é indiscutível que alguém sem o respaldo de um grande partido – façam a comparação com os partidos na briga agora, ok? – possam ir tão longe. Tudo bem, Marina não foi eleita. Não sabemos se ela seria diferente uma vez ocupando a presidência do país, mas é inegável que sua presença fez o jogo mudar.

E que rolem os dados: os candidatos que sobraram nessa guerra, além de ter que demonstrar quem é "mais cristão", ainda vai ter que rebolar muito...

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* Perfil: Emanuelle Najjar - Jornalista, formada pela FATEA em 2008, pesquisadora da área de telenovelas. Editora do Limão em Limonada (limaoemlimonada.com.br)

Marina fez acreditar que ainda é possível fazer diferente

Posted: 09 Oct 2010 02:46 PM PDT

Acho que nunca estive tão alheio a uma eleição. A decepção vinha de tempos, por ter visto um governo que cometeu inúmeros erros - mensalão, cartões corporativos, etc - e nada aconteceu, tudo terminou em pizza. E ainda assim muitos foram reeleitos.

A minha decepção, portanto, vinha da falta de informação de quem votava.

Hoje posso dizer que, ainda assim, torci muito por Marina, que era o diferente em meio a tantos iguais. Fiquei extremamente feliz quando vi o resultado das apurações e ela figurou muito bem somando 20% da confiança dos brasileiros.

Brasileiros que votaram pela mudança e especialmente por terem acreditado em Marina, seja por questões ambientais ou por suas propostas. Não foi um voto de protesto, como o caso Tiririca, foi um voto na certeza.

E eu queria que essa mesma certeza fosse a base do segundo turno: é preciso conhecer seu candidato e não votar apenas porque alguém que você gosta o apóia.

Maluf apoiou Celso Pitta, o resultado disso todos conhecemos. Na TV Silvio Santos colocou Augusto Liberato no mesmo nível que ele, dividindo os domingos, seu grande dia. Também sabemos o final dessa história.

E não estou aqui fazendo campanha pra um ou pra outro, mas tratando da necessidade de conhecer os dois candidatos.

Hoje posso dizer que torci e votei em Marina. Sou livre, assim como todos os brasileiros, para escolher entre três opções no decisivo segundo turno: um ou outro candidato, assim como votar em branco.

Não acho bonito o fato de os candidatos ficarem a espera de uma posição de Marina. Se ela é tão fundamental assim como se pinta, então deveria ter sido eleita, não é verdade?

Marina foi fundamental no primeiro turno e agora se mostra como protagonista do segundo: Todos querem Marina Silva.

Só acho que é "tarde demais" para toda essa adoração.

E, como ela não é mais candidata, o único verde que resta é o da esperança: se o fato de Marina ter sido tão votada me surpreendeu positivamente, espero conquistar essa mesma surpresa no final deste mês, a  surpresa de concluir que o brasileiro estava ciente do que fez e de que votou com a consciência de que é o responsável pelo futuro do país pelos próximos quatro anos.

Depois não adianta reclamar, sempre tem como ficar pior. Ah tem!

E essa música que me faz chorar?

Posted: 09 Oct 2010 11:30 AM PDT

Eu nunca tinha ouvido essa música ou se ouvi não prestei atenção.

Sábado passado Maria Gadú fez uma bonita participação no TV Xuxa e a canção Dona Cila foi executada. Ali descobri que essa foi uma composição feita em homenagem a sua avó, uma pessoa especial que fez parte de sua criação.

Desde então tenho ouvido essa música sempre e sempre com lágrimas nos olhos. É linda e corajosa, me faz pensar em minha própria vida e em minha avó, paixão da minha vida e que graças a Deus ainda está por aqui - e olha eu me emocionando enquanto escrevo essas simples palavras.

Vocês já ouviram? É muito, muito linda:


Raising Hope: Isso sim é comédia de situações (1X02)

Posted: 09 Oct 2010 10:30 AM PDT

Comédia de situações, não sabe o que é? É a somatória de diversos acontecimentos divertidos em sequência com o simples propósito de te fazer rir - ou rolar de rir.

Há também aquela comédinha inofensiva que vez ou outra te proporciona um sorriso amarelo tristonho.

Só que Raising Hope em seus dois primeiros episódios tem se mostrado como a real tradução de sitcom: é uma gargalhada atrás da outra praticamente em cada cena.

Tem como não rir de Jimmy literalmente enfiado dentro do berço de... Hope uma ova, Princess Beyoncé?; da "mulher do pão vencido" ser sua própria mãe?; de Shelly dizer que usa o dente podre só pra puxar papo? hahaha; do pai de Jimmy esperando por sexo, da velha na bolha ou da velha amamentando o bebê... essa lista não tem fim!

Não mesmo: ainda tem Hope sorrindo para o pai sem ele saber que era porque estava a cara de Shelly!

E tadinho do menino, não sabia que Sabrina namorava e muito menos poderia esperar que era uma competição difícil: faz faculdade em New York e ainda é patrão do seu pai!

Sério, tô criando inúmeras expectativas com essa produção, é muito redonda. É o tipo de coisa que vale pelo conjunto da obra!

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