domingo, 17 de outubro de 2010

cenaaberta.com

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The Event: Isso não passa de uma loucura? (1X04)

Posted: 16 Oct 2010 06:00 PM PDT

O meu mantra agora parece acontecer de forma mais frequente e ininterrupta, enquanto assisto The Event em minha cabeça fica martelando o pensamento "pula fora, pula fora, pula fora".

Ora, já disse que não gosto dessa história de aliens ou seja lá o que for. Afirmei, em contrapartida, que estou animado com a perseguição de Sean para encontrar Leila.

E, sabe, quando Leila conseguiu escapar e atirou em Vicky, no exato momento em que ela pediu ajuda do policial pensei: pronto, ele vai ter alguma ligação com os "bandidos".

Qual não foi minha surpresa ao descobrir que além disso ainda tinha Vicky e seu parceiro ali, do ladinho de Leila na delegacia? É ou não é uma tremenda furada essa série?

A impressão que eu tenho é que os roteiristas juntaram um monte de caquinhos com o simples propósito de atrair a atenção do público sem ter um destino certo.

É diferente do que vimos no Brasil com a série A Cura, recém findada: a história nunca dizia para onde estava caminhando, no entanto, aos poucos a gente ia desvendando o mistério.

Já em The Event, o que exatamente sabemos e, especialmente, quem garante que não estamos perdendo tempo a toa?

Pois é essa a sensação que tenho - e isso aumenta a cada novo episódio.

O dia em que as crianças já foram felizes na TV

Posted: 16 Oct 2010 04:00 PM PDT

Acho que qualquer pessoa que tenha conferido a programação televisiva infantil há dez anos - ou mais - quando senta em frente ao televisor e estabelece uma comparação com o que é visto hoje se sente frustrado.

Tirando o Cocóricó, que ainda é produzido pela TV Cultura, desconheço um bom programa destinado a esse segmento.

Também não se encontra mais aquela ingenuidade que era comum tanto na telinha quanto no telespectador que estava em sua casa vibrando com Xuxa, TV Colosso e cia.

Mas desejar que atrações como as citadas ou Bozo, Castelo Rá-tim-bum e tantos outros voltem é sonhar com o impossível. O público de hoje em dia evoluiu e as crianças meio que já nascem querendo coisas mais adultas.

Xuxa, por exemplo, segue fazendo sucesso com seus DVD´s do projeto Só Para Baixinhos, no entanto, atinge um público limitado: com dez anos uma criança já deve estar curtindo um Rebolation da vida.

E onde eu quero chegar?

As pessoas mudaram, tem gostos diferentes, entretanto a TV não soube evoluir junto com esse público, afinal, há quanto tempo não vemos na TV um programa infantil realmente bom e que agrade não somente as crianças? Sim, pois os clássicos da programação infantil, aqueles que deixam saudade, nunca foram destinados a um grupo específico e se eram rompiam essa barreira.

Músicas do Balão, Trem da Alegria e até mesmo Xuxa estão na ponta da língua de diversas gerações. E o que se canta hoje? Que música consegue cativar todo mundo como ocorria antes? O Rebolation?

O mesmo posso afirmar sobre brinquedos ou brincadeiras: daqui dez anos, a geração atual irá se lembrar de que? Difícil, hein?

Acho, acima de tudo, que quem viveu o antes e pode estabelecer essa comparação compartilha da mesma tristeza pelo que essa geração perde, além de ser saudosista e se emocionar sempre que revê algo na TV ou na internet, através do YouTube e cia bela.

E se hoje a situação é essa é bom nem pensar no amanhã.

Ponto de Vista: Cadê a infância?

Posted: 16 Oct 2010 03:22 PM PDT

*por Emanuelle Najjar

É isso aí: estamos em outubro, mês das crianças. E como não poderia deixar de ser, elas são o alvo desse texto. A pergunta é: que tipo de televisão estão oferecendo às crianças? O que temos de programação infantil atualmente?

No meu tempo – eu sabia que chegaria o dia de usar essa expressão – durante minha infância, fui uma criança que gostava muito de TV. Naquela época, começo da década de 1990 (pois afinal é disso que tenho memória), havia o Show da Xuxa, com sua interminável batalha entre meninos e meninas, desenhos animados como "Capitão Planeta" ou "Caverna do Dragão" e mais tantos outros que fizeram minha época embora sequer lembre dos nomes. Havia Chaves e outros seriados mil do SBT, além da festa que era a Manchete, com os super-heróis trash de roupas colantes-metálicas-brilhosas fazendo a festa com episódios onde rolavam cabeças de monstros e vilões.

Tenho uma boa lembrança daqueles tempos. Uma sensação nostálgica... de um tempo onde os adultos já diziam que tínhamos uma programação ruim para crianças. Algo que ainda considero um que de ranzinza quando penso no assunto.

Mas tendo em vista o que vejo agora... tá difícil, viu?

O que temos em termo de programação infantil? Desenhos animados, coisa que nunca vai terminar... o que mais sobra?

Sobra pouco, é verdade, se é que sobra algo. Não conheço as opções de TV a cabo mas basta uma observação rápida das crianças que estão por perto. Os desenhos que deveriam ser para crianças também servem aos adultos, a linguagem cada vez mais elaborada, com piadas e humores mais caracterizadas para adolescentes. Um sinal de que exigimos um crescimento rápido como o típico estirão juvenil dos meninos. As meninas cada vez mais cedo devem ser criaturas vaidosas e preocupar-se com o corpo, assim como os garotos já devem ser pegadores e mal educados (ou vocês nunca ouviram uma criança de três anos mandando a mãe tomar?).

Nossa televisão reflete o anseio do crescimento rápido? A cobrança é da mídia – como muitos gostam de apontar – ou nossa? Nossa mídia é nosso espelho, não é?

E assim seguimos, como crianças-adultas ou adultos-infantis e sei lá pra onde.

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* Perfil: Emanuelle Najjar - Jornalista, formada pela FATEA em 2008, pesquisadora da área de telenovelas. Editora do Limão em Limonada (limaoemlimonada.com.br)

Ponto de Vista: Falta opções para a criançada na TV

Posted: 16 Oct 2010 12:00 PM PDT

Wander Veroni* 

Está tudo muito prático e sem criatividade: montar um programa infantil, principalmente na TV aberta, se resume em exibir desenhos animados, cuja maioria são violentos, e nem sempre condizente com a faixa etária dos nossos pequenos. Foi-se o tempo em que ligávamos a televisão e víamos programas que divertiam ou educavam.

Salvo algumas opções na TV Cultura/TV Brasil (antiga TVE) – como Ra-Tim-Bum, Castelo Ra-Tim-Bum, Mundo da Lua e a primeira versão do Sítio do Pica Pau Amarelo da Globo que foi reprisada no canal educativo, vemos que a nossa geração desfrutou do melhor da programação infantil. Hoje, as produções atuais nem tentam relembrar o sucesso da década passada. Ao que tudo indica, quando trocamos de canal, a criançada fica à míngua. (In)Felizmente as emissoras de TV pararam de criar programas de auditório voltado para a criançada, com gincanas e prêmios. Já as novelas infantis são importadas da Argentina, e não mais do México.

Tenho saudade da época da Xuxa, do Sérgio Mallandro, da Mara Maravilha, da Angélica, do Agente G, do X-Tudo e da Eliana. Você pode até não gostar ou morrer de vergonha de assumir que assistiu isso, mas uma geração inteira foi criada por essas babas eletrônicas. Ou ainda, quem não se emocionou com a história da novela Carrossel, Chiquititas, Era Uma Vez, etc...das atrapalhadas do Chaves e do Chapolin. Quem não riu com Os Trapalhões e se divertia com a Escolinha do Professor Raimundo? Mesmo não sendo da minha época, até hoje nos deparamos com as músicas do Balão Mágico, do Trem da Alegria e, mais recentemente, da fase infantil de Sandy & Junior.

Hoje a criançada brinca com os apresentadores de TV pelo telefone ou SMS. Entra na internet com a mesma facilidade que um adulto, correndo o risco de saber mais aplicativos e joguinhos que muito marmanjo por aí. Não é muito comum ver as crianças se entusiasmando por um novo jogo de vídeo-game e se esquecendo das brincadeiras de pega-pega, pique-esconde ou do tradicional futebol com os amigos.

As amizades da escola se transcendem para o mundo virtual das redes sociais e o contato pessoal entre eles se resume na ida na casa de um amiguinho, no máximo. Por conta da violência, muitos pais não deixam mais os filhos brincarem na rua. A magia de pular o muro e ir roubar fruta na casa do vizinho acabou. Aliás, a criançada de hoje em dia nem come fruta....a maioria gosta de salgadinhos, biscoito recheado e refrigerante.

Até bem pouco tempo atrás – coisa da década de 1980, de vinte anos atrás, os filhos respeitavam os pais e quem não andasse na linha ficava de castigo ou ganhava uma surra. Atualmente, os filhos fazem chantagem emocional com os pais e os direitos humanos proibiram a famosa "palmadinha corretora". O que vemos são pais que não conseguem impor limite aos filhos e, no final das contas, acabam gerando pessoas que não sabem aceitar um NÃO, o que é uma pena. Não sou a favor da violência física. Não é isso! Esse exemplo mostra o quanto os filhos perderam o limite e os pais estão perdidos. Criar um filho hoje é mais complicado, sem dúvida.

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*Autor: Wander Veroni, 25 anos, é jornalista pós-graduado em Rádio e TV, ambas formações pelo Uni-BH. É autor do blog Café com Notícias (http://cafecomnoticias.blogspot.com). Twitter: @wanderveroni / @cafecnoticias.

Vale Tudo: Agora sim Raquel! Adooooro!!

Posted: 16 Oct 2010 08:00 AM PDT

Pronto, agora aconteceu mais ou menos o que eu queria: Raquel caiu em si e disse boas verdades para a vagaba da sua filha.

Maria de Fátima reviu uma foto da mãe, meio que sentiu a consciência pesando e foi visitá-la para pedir desculpas.

Bom demais pra ser verdade, né?

Até que a boboca abriu a boca dizendo que ia procurar uma casa para que morassem juntas, aí mo bem, só barraco!

Raquel virou o jogo e disse que a partir de agora ela que não queria mais vê-la na sua frente e que jamais dissesse para alguma amiga sua que ela era sua mãe, pois ela iria sentir vergonha.

Faltou, logicamente, sentar a mão na cara dela e gritar, gritar muito como Regina Duarte sabe fazer como ninguém. Mas tenho fé que ainda irei assistir algo assim, ah se tenho!

Detalhe: Raquel disse que iria dar a volta por cima e mostrar que é melhor que o imaginado por Maria de Fátima - gente, eu não conheço a sinopse da novela, por isso não sei o que vem por aí (e não contem!);

Novelão, né não? #mara

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