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- Pastor Marco Feliciano propõe audiência sobre inclusão de parceiro homossexual na Previdência
- Projeto que proíbe sacrifício em cultos gera debate sobre direito animal
- Magno Malta em reunião com a presidente Dilma oraram pela saúde de Lula
- Tiririca transforma discurso na Câmara em um show de Humor
- O Amor de Deus através de abraços
- O avanço da rivalidade religiosa no Brasil
- Maridos buscam ajuda de ONG para deixar de bater nas mulheres
- Ex-produtor pornô se converte e se torna Pastor
- Kaká pede de volta o troféu de melhor jogador do mundo à igreja Renascer
Pastor Marco Feliciano propõe audiência sobre inclusão de parceiro homossexual na Previdência Posted: 08 Nov 2011 09:13 AM PST A Comissão de Seguridade Social e Família promoverá na quinta-feira, às 9h30, audiência pública para debater o Projeto de Lei 6297/05, que permite a inclusão como dependente, para fins previdenciários, de companheiro ou companheira homossexual dos segurados do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). A proposta, do deputado licenciado Maurício Rands (PT-PE), altera a Lei de Benefícios da Previdência Social (8.213/91). A audiência foi proposta pelo deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que é contrário ao projeto. Para ele, "uma lei não deve ser utilizada para promover algum grupo em detrimento de outro ou mesmo para discriminá-lo, ou para obrigar a pessoa a expor a intimidade de sua vida privada". Na visão do deputado, o PL 6297/05 incorre nesses problemas. "Ao criar uma lei onde a pessoa declara sua orientação sexual, obriga-se à exposição pública de uma escolha que é de foro muito íntimo", disse. "Corre-se o risco de se construir um país de normas de exceção, e não de normas que abranjam a todos." Feliciano afirmou ainda que o projeto não traz nenhuma inovação ou benefício adicional aos homossexuais, tendo em vista decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de maio deste ano, que reconheceu a união estável de pessoas do mesmo sexo. "O projeto de lei é redundante, desnecessário e ineficaz", argumentou. A decisão do STF não tem, porém, caráter de norma legal. Na ocasião, o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, destacou que o Legislativo deve regulamentar a equiparação da união estável homossexual com a união estável heterossexual. Parecer – Aprovado na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, o projeto aguarda votação na Comissão de Seguridade Social, onde recebeu parecer favorável, com substitutivo, da deputada Jô Moraes (PCdoB-MG). Ela lembrou que decisão do Juízo Federal da 1ª Vara Previdenciária de Porto Alegre (RS), com efeito em todo o território nacional, reconheceu os direitos previdenciários decorrentes da união estável entre homossexuais. Jô Moraes ressaltou ainda que o INSS regulamentou a matéria, no âmbito do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), por meio da Instrução Normativa INSS/PRES 20/2007. Essa norma estabelece que o companheiro ou a companheira homossexual de segurado inscrito no RGPS passará a integrar o rol dos dependentes, desde que comprovada a vida em comum. Assim, os companheiros gays passaram a ter direito a pensão por morte e a auxílio-reclusão. Para o consultor da Câmara e advogado Francisco Lúcio Pereira Filho, que participará da audiência, é preciso analisar se o relacionamento sexual tem os mesmos atributos da família, que legitimam a concessão do benefício previdenciário. Segundo Pereira Filho, aprovar o projeto de lei poderia gerar discriminação para pessoas que também mantém relação de afeto e convívio permanente, mas não fazem sexo entre si, como irmãs solteiras ou filhas celibatárias com pa
is viúvos. A inclusão de todas essas pessoas na Previdência, disse, poderia gerar custos muito grandes para a sociedade. Pensão – O substitutivo da deputada Jô Moraes exclui dispositivo, contido no projeto original, que previa a possibilidade de o companheiro ou companheira homossexual do servidor público civil ser beneficiário de pensão. Segundo a relatora, esse dispositivo é inconstitucional, pois deputado não pode propor lei que disponha sobre a pensão de servidores públicos. Além de Francisco Lúcio Pereira, participarão da audiência o diretor do Departamento do Regime Geral de Previdência Social, Rogério Nagamine Costanzi; o secretário da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABLT), Carlos Magno Fonseca; e o chefe da Procuradoria Jurídica do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, Antonio Rodrigo Machado de Sousa. |
Projeto que proíbe sacrifício em cultos gera debate sobre direito animal Posted: 08 Nov 2011 08:19 AM PST Um projeto de lei apresentado na Assembleia Legislativa de São Paulo quer proibir o uso e o sacrifício de animais em cultos religiosos. Mesmo longe de ser votado, o projeto mobilizou religiosos e protecionistas. O debate contrapõe tradição cultural e direito animal e mostra furos na atual legislação. Para o deputado Feliciano Filho (PV), o autor, ele não propõe nada além do que a lei prevê. “Só fixei multa para quem praticar o sacrifício, que já é proibido.” Ele se refere à Constituição e à Lei de Crimes Ambientais. Uma garante que os animais não sofram crueldade. Na outra, maus-tratos é crime. “Matar sem anestesiar é maus-tratos”, argumenta. Mas a Carta também garante liberdade de culto. O que viria primeiro? “É um conflito. A legislação encampa valores da liberdade religiosa e do ambiente. Os dois lados podem ter razão”, diz Daniel Lourenço, especialista em direito animal. No Sul, uma lei de 2003 permite sacrifício de bichos em rituais de matriz africana. Em 2005, houve tentativa frustrada de derrubá-la. Em São Paulo, a discussão mal começou e não envolve só as religiões africanas. O sacrifício animal está na origem das maiores religiões do mundo. Historicamente, a morte dos animais era feita para expiação dos pecados ou em celebrações, explica o sociólogo Reginaldo Prandi. Como religião institucionalizada, o cristianismo nunca adotou o sacrifício, mas teologicamente admite o seu significado. “Quando recebem a hóstia, os católicos fazem um sacrifício simulado. Para os cristãos, a morte de Jesus foi o último sacrifício.” No judaísmo, não é comum o sacrifício de animais, mas existe o abate kosher, que usa em larga escala técnicas próprias para matar o animal. No abate kosher, assim como no halal (abate muçulmano), o animal é morto por degola e não é anestesiado. A nova lei enquadraria toda morte de bicho feita sem insensibilização (anestesia). Em 2010, o Brasil exportou 475,23 mil toneladas de carne para países que exigem abate halal ou kosher (39% do total exportado). “O abate kosher não é um ritual. O ideal judaico é o vegetarianismo. Consumir carne é uma concessão a alguém de alma fraca”, diz o rabino Ruben Sternschein, da Congregação Israelita Paulista. Segundo ele, o abate kosher “deve ser feito com o mínimo de sofrimento para o animal”. Já o abate halal de bois, aves e carneiros é um sacrifício religioso, diz Mohamed Hussein El Zoghbi, diretor da Federação das Associações Muçulmanas do Brasil. “Mas prima pelo bem-estar como nenhum outro. A morte por degola não causa sofrimento. A ruptura das veias e da traqueia faz com que o animal morra rapidamente. Quem vê pensa que está sofrendo, mas já está morto, se debate por reflexo.” De acordo com o presidente do CEN (Coletivo de Entidades Negras), Márcio Alexandre Gualberto, o bicho morto no candomblé também é consumido -nada a ver com a imagem de feitiçaria e galinha em encruzilhada. “Tem quem faça isso, mas não é nossa tradição. Usam partes da tradição para fazer coisas que não são nossas.” Segundo ele, o sacrifício é praticado por sacerdotes treinados para minimizar o sofrimento. “O animal não pode sofrer. Somos preocupados com o bem-estar dos animais oferecidos aos deuses.” São Paulo tem 719 terreiros, segundo levantamento de Prandi, para quem o projeto é preconceituoso: “As motivações da lei são o preconceito e a ignorância. Se o deputado estivesse preocupado com animais, deveria bater na porta de frigoríficos”. Para Antonio Carlos Arruda, coordenador de políticas públicas da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania de SP, o projeto é “inaceitável”. “Liberdade religiosa é princípio da democracia.” Uma reunião do Fórum Inter-Religioso da secretaria discutiu a participação de entidades do Estado no movimento de reação ao projeto. O slogan da campanha, que antes era “Não toquem nos nossos terreiros”, foi ampliado para “Cultura de paz e liberdade religiosa já!”. Um ato público organizado pelo CEN está previsto para o dia 15, às 13h, em São Paulo, no vão do Masp. LIMITE DA LIBERDADE Do outro lado, os defensores dos animais consideram o projeto pertinente ao menos por levantar o debate. “Nossa sociedade ainda tem a ideia de que animais são coisas. Nessa visão, o direito do homem é superior ao deles”, diz o advogado Lourenço. O promotor de Justiça do Estado Laerte Fernando Levai diz que há limites morais para o exercício da liberdade religiosa. “Há que se respeitar o direito ao culto, sim, desde que as práticas não impliquem violência.” O promotor João Marcos Adede y Castro, do Rio Grande do Sul, reforça o coro: “Se fosse assim, era só criar uma religião de sequestradores e haveria respaldo legal”. O mesmo pensa a veterinária Ingrid Eder, da ONG WSPA Brasil. “Que cultura é essa que causa maus-tratos aos animais? A cultura evolui de acordo com o conhecimento. Hoje, sabemos que os animais sentem dor.” Reginaldo Prandi acredita que a evolução deve vir de dentro da religião. “Há segmentos do candomblé que não matam animais. Pode ser que, no futuro, a religião evolua para um sacrifício mais simbólico, mas isso não pode ser imposto. Não se muda uma religião por decreto.” Informações são da Folha |
Magno Malta em reunião com a presidente Dilma oraram pela saúde de Lula Posted: 08 Nov 2011 07:19 AM PST Nesta segunda-feira, 7, os líderes partidários que estavam reunidos no Palácio do Planalto dedicaram um momento de oração pela saúde do ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva que descobriu um câncer maligno na laringe e começou tratamento de quimioterapia. O momento foi ideia do senador Magno Malta, que tomou a palavra para pedir a todos que orassem pela recuperação da saúde do ex-presidente Lula, até mesmo a presidente Dilma Rousseff participou da oração. Na semana passada uma declaração do governo de São Paulo, Geraldo Alckmin, disse que orações e a fé do povo brasileiro podem ajudar Lula a se recuperar dessa doença e logo no início da semana os representantes que estavam reunidos em Brasília aproveitaram para se unirem em oração em favor do presidente mais popular que o país já teve. O senador capixaba mostrou cumplicidade com a base do governo durante a reunião dessa segunda, mas na semana passada o evangélico estava usando uma camiseta criticando a posição de Dilma em relação aos royalties do petróleo. "O compromisso de Lula era o de não punir estados produtores na discussão dos royalties do petróleo. Esse vai ser o meu paletó até resolver", disse Malta que vestia uma camiseta preta com os dizeres: Dilma, cumpra o acordo de Lula. Com informações Radar On-line / e outras agências |
Tiririca transforma discurso na Câmara em um show de Humor Posted: 08 Nov 2011 06:47 AM PST Tiririca (PR-SP) transformou ontem seu discurso de estreia como deputado em um show de comédia. Ao presidir em São Paulo uma audiência pública sobre a questão do circo, o humorista falou por 12 minutos e arrancou risadas da plateia por diversas vezes. “Eu era conhecido na minha rua como ‘rasga mãe’”, brincou, sobre o tamanho de sua cabeça. Emocionado, Tiririca contou sua história e lembrou a música “Florentina”, que virou nome de uma de suas filhas. “Quando falam Florentina, é uma gozação total com ela, porque ‘ô’ nome feio.” “Minha mulher é conhecida como perna de jogador. Não porque é grossa, mas por ser cabeluda”, afirmou, em outra passagem. No discurso, o deputado mais votado do país, que obteve mais de 1 milhão de votos, não comentou sua atuação parlamentar. “Fiz esse pequeno ‘pocket show’ para dar um descontraída”, disse. Tiririca foi elogiado por “políticos-artistas” presentes como a deputada Lecy Brandão (PC do B) e os vereadores Netinho de Paula (PC do B) e Agnaldo Timóteo (PR). “As pessoas não esperavam o que você fez aqui. Você é o cara”, disse Netinho. Coordenador da Frente Parlamentar em Defesa da Cultura, ele marcou nova audiência para dezembro, quando deve discursar na Câmara. Com informações Folha |
O Amor de Deus através de abraços Posted: 08 Nov 2011 05:55 AM PST Um grupo composto por 16 jovens da igreja evangélica, Casa de Israel, ofereceu abraços grátis para as pessoas que circularam na praça Nereu Ramos em Criciuma, na manhã do último sábado. A ação fez parte das atividades Pró Cultura, que ocorreram em Criciúma, lembrando o dia nacional da Cultura. Os amigos, conhecidos como Shamash, iniciaram o movimento de sair espalhando abraços em 2009, contagiados com a ação "Free Hugs – Abraços Grátis", mobilizada em outros países. A coordenadora do grupo disse que esta é uma forma de passar o amor de Deus. "Nós lidamos com diversas reações, alguns estão acostumados e nos abraça, já outro rejeitam o carinho", falou aos risos sobre as abordagens que realizam. Este ano o grupo ainda não tinha atuado na praça Nereu Ramos, mas com a chegada do fim de ano pretender passar pelas praias da região distribuindo abraços. No palco montado no centro da cidade eles também apresentaram uma peça chamada "Proclamação". Via inforgospel.com.br / Com informações Notícias Cristãs 3 comment(s) for this post:
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O avanço da rivalidade religiosa no Brasil Posted: 08 Nov 2011 05:34 AM PST Matéria da IstoÉ diz que segundos os seguidores da umbanda e do candomblé se dizem vítimas de preconceito, sobretudo dos evangélicos, e a Justiça e a polícia não estão preparadas para lidar com o crime. Uma característica atribuída ao povo brasileiro é a tolerância religiosa. O caldeirão de culturas que formou o País teria propiciado a convivência harmônica entre os diferentes credos, ao contrário de outras nações onde violentas disputas derramam sangue inocente. Na prática, porém, a realidade é outra. Seguidores das religiões afro-brasileiras sempre conviveram com a desconfiança alheia. Nos últimos tempos, há indícios de que a situação se agravou. Somente no Rio de Janeiro, são contabilizados, por ano, quase 100 casos de agressões morais ou físicas envolvendo intolerância religiosa em relação aos praticantes de umbanda e candomblé. "Em sua maioria esmagadora, os ofensores são membros das igrejas neopentecostais", afirmou à ISTOÉ Henrique Pêssoa, delegado da 4a DP, no centro da cidade, que há três anos recebeu uma designação especial e pioneira no Brasil para cuidar de casos que envolvem crimes de viés religioso."Cada neopentecostal tem a missão de ganhar adeptos, é uma obrigação religiosa, daí o proselitismo. A missão é clara: divulgar e converter", explica a antropóloga da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Sonia Giacomini, que pesquisa o tema há 20 anos. Ela diz que o intuito de arrebanhar mais e mais fiéis é bastante organizado. "Existe uma certa logística. Por exemplo, uma igreja é instalada onde havia um cinema pornô, pois ali seria uma área especial para fazer uma conversão, cheia de pessoas vulneráveis", apontou.
O problema é que a busca por fiéis transforma-se, às vezes, em perseguição. Na Ilha do Governador, na zona norte, há denúncias na 4ª DP de representantes de religiões afrobrasileiras contando que terreiros (os locais onde são realizadas as cerimônias de umbanda e candomblé) estavam sendo destruídos e seus líderes escorraçados da Ilha por traficantes evangélicos neopentecostais. "Ali, criamos a Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR) porque era extremamente necessário", diz Ivanir dos Santos, membro da comissão. Este e outros 39 casos em todo o País foram denunciados em um relatório produzido pelo grupo que reúne 12 religiões e entregue ao presidente do Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, Martin I. Uhomoibai. Entre as denúncias, está a da Associação da Resistência Cultural Afro-Brasileira Jacutá de Iansã, que não conseguiu abrir conta-corrente na agência Abílio Machado da Caixa Econômica Federal, em Belo Horizonte (MG). Os diretores contam que esperaram quatro meses para receber a seguinte resposta: o banco é livre para abrir conta de quem quiser, e não queria a associação como correntista. Em São Paulo, a Associação Beneficente de Oyá e Ogun acusa a prefeitura de discriminação por ter lacrado sua sede no bairro de Santa Mariana, sob a alegação de desrespeitar o zoneamento. Segundo eles, o desrespeito se deve unicamente ao fato de eles estarem no local. Até na considerada sincrética Salvador (BA), a prefeitura foi denunciada por ter destruído parcialmente o terreiro Oyá Onipo Neto no bairro de Imbuí. No processo, diz que o terreiro era vizinho à propriedade de um funcionário da prefeitura que não gostava da proximidade com o templo. Os três casos ocorreram em 2008 e ainda estão sendo investigados. No Rio, um dos terreiros mais antigos do País, de 1908, foi derrubado recentemente. Funcionava no município de São Gonçalo, não muito longe da capital, em uma pequenina casa, que foi posta abaixo para a construção de um galpão. A iniciativa da demolição foi do dono do imóvel, o militar Wanderley da Silva, 65 anos, que desconhecia a importância do endereço. O problema, segundo lideranças religiosas regionais, não foi o ato dele e, sim, o da prefeita de São Gonçalo, Maria Aparecida Panisset (PDT), que teria ignorado os pedidos de umbandistas para salvar o local tombando-o. A prefeitura expediu uma nota dizendo que nada poderia fazer porque a casa era particular. Mas outro caso envolvendo a prefeita Maria Aparecida, que é frequentadora da Primeira Igreja Batista Renovada, provoca dúvidas entre os religiosos.
Maria Aparecida estaria forçando a desapropriação de um local onde funciona outro histórico terreiro, o Centro Espírita Caboclo Pena de Ouro. O presidente da Casa, Cristiano Ramos, diz que a explicação oficial é a construção de um Complexo Poliesportivo no local – embora haja um centro esportivo com características semelhantes na região. O caso virou, em abril, uma disputa judicial. "Tentei negociar várias vezes, mas ninguém quis me ouvir", diz Ramos, que alega não ter recebido informações sobre indenização até agora. Procurada por ISTOÉ, a prefeitura não deu retorno. Muitas iniciativas para combater a perseguição ainda dependem de apoio governamental. Por exemplo, o tombamento de templos – que são pedidos e não são atendidos pelas prefeituras –, a morosidade na apuração de denúncias de perseguição e a falta de providências contra policiais que se recusam a investigar casos de intolerância. Para o delegado Henrique Pêssoa, saber a abrangência exata desse tipo de crime, que tem pena de um a três anos de reclusão e multa, é quase impossível. Os registros raramente são feitos de maneira correta e, além disso, a lei não costuma ser cumprida. A bancária Elisângela Queiroz descobriu isso na prática. Chamada de "macumbeira safada" por um colega de trabalho, ela procurou uma delegacia, mas recusaram o registro da ocorrência. "Chegaram a me dizer que era apenas uma briguinha", contou ela. Pesquisa recente da Fundação Getulio Vargas aponta que 0,35% da população declarou ser praticante de religiões afro-brasileiras. O teólogo Jayro de Jesus acredita que é muito mais e até estima um crescimento de quase 70% no número de terreiros nos últimos 30 anos. "Acho que as pessoas estão sendo segregadas e, por isso, não tiveram a altivez de se autodeclarar nos censos", afirma. Ele faz parte do grupo que está discutindo o mapeamento dos terreiros existentes no Brasil, com apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial. A expectativa é de que os trabalhos comecem no início do próximo ano e durem até 2013. Em um levantamento feito em 2011, foram localizados até agora, somente na região metropolitana do Rio, 847 terreiros. Com os dados obtidos, o próximo passo será a implementação de um Plano Nacional de Proteção Religiosa. Para impedir a propagação de conflitos movidos pela religião, é preciso agir rápido.
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Maridos buscam ajuda de ONG para deixar de bater nas mulheres Posted: 08 Nov 2011 04:25 AM PST A atenção voltada à temática da violência doméstica e o seu combate tem se intensificado desde a criação da Lei Maria da Penha, em agosto de 2006. Mas enquanto as mulheres são o foco principal das políticas públicas, há quem trabalhe na outra ponta do problema: os homens que as agridem. Um exemplo é o Instituto Noos, no Rio de Janeiro, que desde 1999 atendeu cerca de 300 homens que procuraram, espontaneamente, ajuda para pararem de bater em suas mulheres. Segundo o secretário-executivo do instituto, Carlos Zuma, o principal foco de atenção quando se fala em violência doméstica é a vítima, que majoritariamente é a mulher. Mas “de alguns anos para cá” houve uma mudança cultural e “se pensou também em dar algum tipo de atenção aos homens”. “Aos homens que, geralmente, são os que cometem violência, a questão era só de responsabilizar pelo ato de violência, ou seja, de punir de alguma maneira”, disse. Violência psicológica “Se a gente fala de violência física, sim as mulheres sofrem mais frequentemente a violência física dos seus companheiros, maridos, namorados. Agora, se a gente fala de violência psicológica, os homens se queixam muito também. E aí todos os homens que passam por aqui (Noos) tem alguma queixa de violência psicológica”, afirmou Zuma, que complementou dizendo que essa violência psicológica está ligada ao que se espera culturalmente de um homem. “Quando um homem se vê em alguma situação em que, mesmo que inconscientemente, a masculinidade dele esteja sendo questionada, ele procura reforçar outras características que também são atribuídas à virilidade. Por exemplo, se um homem não está podendo cuidar da sua família no sentido financeiro, de sustentar sua família, porque está desempregado, então ele vai procurar reforçar a masculinidade de outra maneira. E a resposta violenta, a imposição da vontade, muitas vezes é utilizada exatamente para mostrar: ‘quem manda aqui sou eu.’”, disse. Segundo Acosta, um dos trabalhos realizados com jovens em Nova Iguaçu é tentar fazê-los dissociar a virilidade da violência. “A base da discussão da prevenção da violência eram as questões de gênero. Era, na verdade, a questão das masculinidades, a questão desse poder patriarcal que nós incorporamos ao longo da história”. O psicólogo e especialista em terapia de casal Alan Bronz também ressalta a importância em não se trabalhar somente de forma punitiva com os autores da agressão. Segundo ele, o homem precisa ter a oportunidade de pensar sobre o que está fazendo, sobre os valores que estão por trás de suas atitudes. O uso da expressão “autores de agressão” ao invés de agressores é defendida pelo psiquiatra Fernado Acosta. Segundo ele, o termo retrata que a questão é social, e não da natureza do homem. Acosta foi secretário-adjunto de Prevenção da Violência no município de Nova Iguaçu (RJ) e desenvolveu um projeto pelo Instituto de Estudos da Religião (Iser), indicado por ele como primeiro serviço de política pública voltado para o tratamento de autores de agressão. Lei Maria da Penha Ao contrário do que ocorre no Noos, o Iser atende somente homens julgados e condenados pela Justiça na Lei Maria da Penha. Roberto Marinho Amado, coordenador do Serviço de Educação e Responsabilização dos Homens (SerH) do instituto, relata que, ao chegarem lá, esses homens tem uma necessidade muito grande de falar e serem ouvidos já que, em muitos casos, é a primeira vez que eles podem relatar sua versão do caso. Quando condenados, os autores de agressão são obrigados a participar de 20 encontros durante cinco meses no instituto. Antes de serem encaminhados para grupos, onde irão compartilhar suas histórias com outros autores de violência, eles realizam uma entrevista, que também serve para quebrar a sensação de obrigação, o que pode determinar ou não o sucesso do projeto. “Se a gente conseguir transformar o sentimento de obrigação em um sentimento de oportunidade, a gente tem aí o nosso trabalho bem feito”, disse Amado. Já segundo o psiquiatra, em seus cerca de 20 anos de carreira, houve um aumento no número de relatos de agressão por parte das mulheres vindos dos homens. Ele contabiliza que, em seu consultório, 30% dos homens dizem ter sofrido agressão, seja ela física ou psicológica. O psiquiatra ainda cita o resultado de uma pesquisa que apontou que os homens com maior escolaridade são os que mais relatam terem sofrido agressão física por parte de suas mulheres. Como exemplo, ele citou o caso de um designer casado com uma médica. Primeiramente, ela procurou o consultório por causa das agressões do marido. No entanto, com o passar das consultas, a médica informou que, antes da primeira violência do marido, o agrediu por diversas vezes sem ele reagir. Matéria – ISTOÉ Online | 07.Nov.11 ISTOÉ Online | 07.Nov.11 |
Ex-produtor pornô se converte e se torna Pastor Posted: 08 Nov 2011 03:29 AM PST O Pastor Donny Pauling, antes de se converter, era um produtor de sucesso da indústria pornográfica norte-americana. Um dia, recebeu um convite da Revista Playboy para produzir um reality show com lésbicas, recebendo 4 mil dólares por dia. Após sair da reunião onde havia acertado detalhes para a produção do reality show, Pauling fez uma oração agradecendo a Deus pelo seu novo contrato: "Eu estava como que falando com Deus: não importa o que eu faça, abençoa-me. Basicamente eu estava dizendo: 'Obrigado pelo novo contrato pornográfico'", contou o ex-produtor ao LifeSiteNews. Segundo ele, após esse controverso episódio, ele sentiu-se "atingido por um raio de eletricidade" que o fez ter a certeza que era Deus falando com ele, "por maior loucura que isso pareça", conta Pauling, que vinha participando de encontros promovidos pela Igreja XXX, que tem como objetivo, alcançar pessoas envolvidas com a indústria pornográfica e prostitutas. Vários dias após ter tido essa experiência com Deus, ele decidiu se converter e abandonar a indústria pornográfica. "Estou assustado. Estou realmente assustado. Apavorado. Petrificado. Todas essas coisas. Sinto uma imensa sensação de alívio e felicidade pela primeira vez num LONGO, LONGO tempo", escreveu na ocasião em seu blog pessoal. A história de Pauling com a indústria pornográfica começou junto com a internet, quando o acesso à pornografia era mais fácil que nos dias atuais. Deslumbrado com essa facilidade, ele montou um escritório e começou a produzir filmes sem o conhecimento de sua esposa. Ele começou a ter casos extraconjugais, e quando resolveu confessar esses segredos à sua esposa, ela o abandonou. O divórcio o fez mergulhar ainda mais na indústria pornográfica, e com isso, começou a ganhar mais dinheiro. A partir desse episódio até sua conversão, se passaram oito anos, em que ele conseguiu arrecadar milhões de dólares, participar de festas e ver centenas de pessoas se destruindo. Arrependido, conta que alguns episódios o fizeram acordar: "Não há nada de fascinante em ver uma garota encolhida num canto chupando o polegar pelo fato de que a mente dela foi violentamente golpeada com o que ela vem fazendo". Pauling conta que além do vício na pornografia, o que o motivava a permanecer nessa vida era um sentimento de ódio que ele nutria pelo cristianismo. Esse sentimento surgiu na infância, pois seu pai, um Pastor pentecostal, o educou de forma austera. Segundo ele, sua impressão era de que Deus era só um conjunto de regras. Quando se encontrava com seus amigos cristãos, fazia questão de citar que era um produtor pornográfico: "Eu adorava lançar pornografia na cara deles", conta Donny. O ódio só começou a recuar quando Donny conheceu a igreja XXX, que pregava o evangelho de forma diferente. "Em vez de ficarem do lado de fora protestando e segurando cartazes dizendo às pessoas que Deus estava enviando-as ao inferno onde queimariam em tormento, eles estavam dentro, armando estandes, fazendo maquilagem nas moças. E em vez de julgá-las, eles diziam a elas que elas eram belas e que Deus as amava, e que não havia nada que elas pudessem fazer que mudasse isso, e que Ele queria mais para elas", relata. "Esse é o tipo de cristão que eu desejava ser, e o tipo de Jesus que eu gostaria de servir", afirma Pauling. "Desisti, e simplesmente me afastei". Quando abandonou a indústria pornográfica, sua namorada o deixou para viver com um gerente da Playboy, e perdeu tudo o que tinha, pois precisava do dinheiro que ganhava para pagar suas dívidas. Mesmo assim, embora com dificuldades, ele persistiu em sua decisão. Após superar as primeiras dificuldades, Donny se matriculou em um seminário, para estudar e se tornar um Pastor. Ele afirma que além do desejo de mudar de vida, ele precisava "reprogramar" seu cérebro. Lançou uma empresa de marketing pela internet e passou a viajar pelo mundo contando a realidade dos bastidores da indústria pornográfica. Donny Pauling acredita que a abordagem que o tirou da pornografia deve ser usada para libertar outros viciados. "Penso que precisamos compreender que, embora o pecado realmente nos separe de Deus, Ele ainda nos ama. Não importa o que fazemos. O amor d'Ele não muda. Não é condicional". A libertação do vício é comparada por Donny com o momento que a criança começa a andar. "Só porque a criança cai frequentemente, não significa que o pai lhe diga que andar não é para ela. Deus, que nos ama muito, não está procurando uma razão para nos enviar ao Inferno. Ele está procurando todas as razões para nos levar até Ele. Por isso, apenas fique de pé de novo", incentiva o agora Pastor Donny Pauling. Via Rede Gospel Mais |
Kaká pede de volta o troféu de melhor jogador do mundo à igreja Renascer Posted: 08 Nov 2011 01:52 PM PST No programa “De Frente com Gabi”, Marília Gabriela recebe Carol Celico, mulher do jogador de futebol Kaká, fala sobre sua rotina, sua família, seus filhos, sobre religião e também sobre as polêmicas relacionadas à Igreja Renascer em Cristo, da qual ela e o marido se desligaram em dezembro de 2010. Sobre o prêmio de melhor jogador do mundo que Kaká doou para igreja, Carol Celico contou que ela e o marido pediram de volta — “A ideia era que o prêmio ficasse exposto para as pessoas verem. Isso não aconteceu e nós delicadamente o pedimos de volta.” Ela também conta como foi se desligar da igreja. “A minha decisão foi diferente do Kaká, eu rompi com a Igreja uns meses antes. Em 2009 foi quando eu vi que tinha algo diferente em mim.Eu parei de ver os outros lados das outras moedas e achava que só eu tinha Deus. Religião para mim, hoje, é aquilo que me liga a Deus”, conta Carol. Reconheceu também que sua mãe, a católica Rosângela Lyra, influenciou-a na decisão, alertando o que estava ocorrendo na Renascer. 2 comment(s) for this post:
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