sábado, 7 de janeiro de 2012

cenaaberta.com

cenaaberta.com


Me fez sentir: Vale Tudo #retro2011

Posted: 07 Jan 2012 04:00 AM PST

Nunca a expressão usada por Cissa Guimarães no Video Show fez tanto sentido. 2011 foi o ano do "direeeeto do túnel do tempo". Atrações mofadas fizeram diferença na preferência do telespectador.

E nesse sentido Vale Tudo foi a grande vitoriosa.

A trama, protagonizada por Glória Pires e Regina Duarte era exibida em canal pago num horário horrível, entretanto, ainda assim liderava a audiência e virou sensação nas redes sociais.

A mídia, então, fez a festa repercutindo esse sucesso que mais uma vez caiu na boca do povo e, enfim, a nova geração pôde compreender o porquê de o folhetim ser tão comentado durante duas décadas.

O mais incrível? O tempo passou e Vale Tudo continua atual e ainda faz sentir.

* Para quem não sabe, quando gosto muito de algo a ponto de me emocionar e me envolver, uso o slogan da Warner Channel e digo que tal coisa "me fez sentir". Esse é o "Retrô 2011" do Cena Aberta!!

Zeca Camargo fala sobre a arte de fazer rir com Heloisa Périssé e Maria Adelaide Amaral

Posted: 06 Jan 2012 11:15 PM PST

Um vídeo viral alemão mostra como o riso é contagiante. Alguns atores se misturam às pessoas em um vagão de metrô e começam a rir. Em menos de três minutos todos estão às gargalhadas, sem ao menos saber de onde ou quem começou tudo isso. Para investigar o que há por trás da arte do riso, o 'Fantástico'  exibe neste domingo, dia 08, uma entrevista de Zeca Camargo com Maria Adelaide Amaral, autora da nova minissérie 'Dercy de Verdade', e com Heloisa Périssé, que vive a protagonista, para falar desse ícone que por décadas fez tantos brasileiros rirem pela sua interpretação ou mesmo irreverência.

"A Dercy tinha uma expressão engraçada. E é interessante porque ela não começou na comédia. No inicio da sua carreira ela até contou histórias infantis, mas acabou sendo censurada por causa da sua expressão", diz Maria Adelaide que também é autora do livro 'Dercy de Cabo a Rabo', que inspirou a minissérie. Sobre interpretar Dercy, Heloisa não esconde que é a realização de um sonho para toda atriz. "Mesmo hoje em dia Dercy seria considerada uma pioneira. Ela não tinha papas na língua e fez o que acreditou, brigou por um sonho, não mediu consequências e chegou lá!", completa a atriz.

O telespectador confere ainda no 'Fantástico' uma entrevista do Álvaro Pereira Jr com os atores Daniel Craig e Rooney Mara, que vivem nas telas o jornalista Mikael Blomkvist e a hacker Lisbeth Salander no longa "Os Homens que não amavam as Mulheres". Baseado no livro homônimo, do autor sueco Stieg Larsson, a edição faz parte da trilogia Millenium, que vendeu mais de 60 milhões de cópias no mundo. O filme tem direção de David Fincher e é o segundo a se basear nesta história (o primeiro longa era sueco com mesmo título). A nova versão aposta em um final diferente para surpreender o público. "As pessoas mais fanáticas por essa história poderão ficar irritadas com essa mudança, mas acho que ficou muito boa", diz Daniel Craig. Sobre a atuação, o ator britânico diz que não quis ver a primeira versão para não influenciar na sua interpretação. Sua colega de cena não teve escolha, já tinha assistido ao filme sueco quando recebeu o convite. "Para compor Lisbeth a minha grande inspiração foi a triologia mesmo", finaliza Rooney.

No segundo episódio de 'A Vida que pedi a Deus', o grupo de aposentados segue para Bonito, no Pantanal, para mais uma aventura. Eles descem corredeiras e até encaram uma cobra de bem perto. O 'Fantástico' apresenta também uma reportagem especial dos jornalistas André Luiz Azevedo e Eduardo Faustini sobre fraudes em postos de gasolinas de todo o país.

O 'Fantástico' vai ao ar aos domingos, logo após 'Domingão do Faustão'.

Muito bacana o Samba da Globalização 2012

Posted: 06 Jan 2012 05:17 PM PST

Nunca gostei desse Samba da Globalização. Achei até engraçadinho no primeiro ano mas nunca entendi porque insistiam em fazer isso sempre.

Agora sim acertaram em cheio e colocaram o elenco para participar da vinheta.

O motivo?

Ora, passou a fazer sentido. Globalização, união do pessoal, a emissora exaltando seus profissionais e aproximando-os do telespectador.

Acho que faz parte do pacote "a gente se liga em você". Globo no Twitter, Facebook e com seus profissionais menos engessados, mais humanos. Sambando gente!

Que delícia ver a bancada do Jornal Nacional em ritmo de festa. Adorei as passagens da Renata Vasconcelos, Chico Pinheiro, Sandra Annembeg, Fernanda Lima, Angélica, Fátima Bernardes e Tiago Leifert.

Isso vai até na contramão do puxão de orelha que levei hoje de nosso ombudsman. Sou totalmente a favor de um jornalismo mais humano e menos robótico. Com mamão, twitter, deselegâncias e... samba!!!

Acho que essa vinheta é mais um acerto da Globo nesse ritmo de mudanças. Adorei!




Atitude errada do SBT prejudica audiência

Posted: 06 Jan 2012 12:00 PM PST

Achei inteligente a ideia de o SBT dar férias ao Chaves e escalar a dupla Patati e Patatá para uma produção especial. Os dois estão fazendo sucesso e, portanto, a atitude é elogiável.

O que não pode, e já tratamos disso aqui, é simplesmente pegar o que era exibido nas manhãs e colocar no ar no início da noite. O público é outro.

Veja bem, Chaves é para toda a família e Looney Tunes versão bebês é para... criancinhas.

É o mesmo que vivo dizendo sobre o TV Xuxa: ainda existe resquícios de infantilidade ali que barra a adesão do público adulto.

A consequência desse erro, ou melhor dizendo, da preguiça de repensar a atração para o novo horário, fez com que a audiência despencasse.

Como bem destacou Lauro Jardim, na Veja, se terminaram o ano encostando na Record agora estão perdendo para a Band na faixa noturna, e olha que lá tem o pastor para atrapalhar.

Não é a primeira vez que isso acontece, na pior fase da crise enfrentada pelo SBT a Band já tinha encostado na emissora de Silvio Santos.

Ainda há tempo de reverter a situação e, por reverter a situação, não digo limar os palhaços e voltar com  Chaves. Isso seria atestado de burrice.

É dia de estreia no Cena, bebê! Agora temos um ombudsman

Posted: 06 Jan 2012 10:21 AM PST

Olá pessoal. Quero  fazer uma breve introdução, embora muitos aqui já me conhecem. Estou assumindo um desafio aqui no Cena -uma proposta feita pelo Endrigo e que me surpreendeu em vários aspectos. Não no aspecto de sentimento de democracia que permeia o Cena e que sou testemunha durante tantos anos - um lugar onde sempre fui respeitado e onde sempre tive voz -apesar de muitas vezes me colocar diametralmente oposto à corrente de opiniões do dono do site. Acredito que bons jornalistas não se fazem numa atmosfera onde as vozes dissonantes são suprimidas. É no desafio e no choque de idéias, na discussão (até acalorada, porém respeitosa), nas oposições de alto nível onde encontramos aquela centelha que nos faz pensar. Assim se faz grandes democracias e assim se faz grandes espaços de comunicação.

O que me surpreendeu então??? A natureza da proposta. O Endrigo me propôs nada menos do que ser um ombudsman do Cena. Uma espécie de crítico do próprio site. Pessoalmente não gosto muito da idéia de ombudsman porquê essa supõe  imparcialidade e sinceramente não sei se terei a imparcialidade necessária pra isso. Além de trazer uma aura meio ruim de pouca credibilidade. Muitos não acreditam na figura do ombusman porque ligado ao corpo que ele próprio critica. E aqui devo esclarecer que não recebi por parte do Endrigo nenhuma proposta indecente no sentido de pegar leve, de deixar de abordar certos temas. Em resumo, há total liberdade para, vamos assim dizer, descer o cacete, rs. Claro, com respeito, sempre discutindo idéias e não pessoas. Em suma não existe nenhuma espécie de chapabranquismo. Existe uma CONTRACORRENTE.

Porém, preferia mais ser um contraponto do que propriamente um ombudsman. Há diferenças substanciais entre os dois modelos. Enquanto o ombudsman desenvolve uma crítica com base na opinião dos leitores (em termos exatos o ombudsman é a própria voz do leitor), no Contraponto há a crítica, porém essa é embasada pelo que é publicado pelo site.  Nesse último modelo o leitor será levado em conta à medida que é esse que movimenta o site, mas não existirá a obrigação de tê-los como base principal para o desenvolvimento das críticas. Me sentiria com mais liberdade e até mais a vontade, livre dessa obrigação  de ser necessariamente a voz do leitor. Até porque muitos deverão discordar mais de mim do que propriamente do site, cuja opinião sobre o mundo televisivo bate mais com a do autor do site do que  com as minhas. Mutos aqui conhecem minhas opiniões e sabem essencialmente a linha de pensamento que sigo sobre o mundo televisivo. De certa forma tenho sido um contraponto ao site na caixa de comentários do forum. Aos que não me conhecem faço um convite para que leiam o que será escrito e façam seus julgamentos. É isso.

Bola pra frente então. Vai aqui minha primeira crítica:

JORNALISMO INFORMAL

Muito se tem falado da informalidade nos telejornais. Parece que essa moda desembarcou em terras tupiniquins e veio pra ficar. A invasão da nova classe "C" trouxe consigo uma demanda mercadológica e tem contribuído para mudanças estruturais nas emissoras de tevês. A principal mudança passa pelo desenvolvimento do jornalismo informal, em busca  de se aproximar mais do público e se livrar daquele tom sisudo, amarrado e robótico como foi por muito tempo a forma de apresentar telejornais. Nessa busca desenfreada pela informalidade vejo jornalistas cometer excessos e entrando quase no campo do ridículo.

Noto que o CENAABERTA tem adotado uma postura de bater palmas para esse tipo de comportamento. Assim presenciamos um Wiliam Bonner twitando em plena apresentação de um jornal e  um Evaristo Costa fazendo piada (e pra lá de batida, ainda por cima), surpreendendo sua amiga (elegante) de bancada, num jornal que se pretende sério. Peraí, existem limites. 

Até acho legal a idéia de jornalismo informal, mas quando apresentadores levam para a bancada certas brincadeiras e atitudes que só seriam feitas em um clube de amigos ( e por mais que tentem, bancada não é um clube), isso não é pra se bater palmas. Ou então decidam se querem mesmo um telejornal com um mínimo de seriedade ou um equivalente do MONKEY NEWS, do nosso querido José Simão, que faz muito bem o que lhe é proposto a fazer. Fico pensando se tais atitudes acontecessem em outra emissora. Haveria mesmo essa aceitação acrítica por parte do CENAABERTA??? Sei não,sei não... 

A seguir assim, logo logo teremos um Wiliam Bonner subindo na bancada e fazendo strip-tease e o CENA achando tudo uma belezinha que só. Tudo em nome da informalidade. Como disse anteriormente, acho  bacana que os telejornais adotem um tom mais informal. Um comentário mais ousado quando a notícia permita uma maior flexibilidade opinativa (mesmo com certo humor), seria bem aceita e isso bastaria para mostrar que o jornalista é humano e não uma máquina de ler teleprompter. Mas isso não corresponde ao cidadão tirar os sapatos e apresentar o jornal de chinelos, figurativamente falando.

ESTÉTICA DO CENAABERTA

Pois é, pois é. Aqui vou ter que cortar na própria carne. Assim que foi lançado o novo layout do CENA eu próprio elogiei emitindo opinião através da caixa de comentários. Cometi um engano talvez por eu próprio ter me confundido com algo que acabou contribuindo para um problema que pode confundir o leitor. Falo do fato das publicações de releases das emissoras( ou emissora, porque no caso só vejo da Globo), no mesmo lugar em que são publicados os posts de opinião. Assim me surpreendi lendo um release do BBB e achando que aquilo tinha sido texto escrito  pelo Endrigo. Assim sendo, acredito que seria mais palatável que os releases fossem publicados em locais separados dos posts publicados pelo CENA. Ou sendo publicados no mesmo local, que fossem identificados como tais. Uma boa organização não é só colocar dentro de um mesmo saco gatos pardos e xadrez. Cada macaco no seu galho contribui para uma melhor harmonia e uma melhor assimilação dos conteúdos publicados pelo site.

Fico por aqui e espero que gostem, pessoal. Em não gostando podem chutar a canela, puxar a orelha, dar cascudo, contraargumentar  e apontar erros. Estou começando agora e certamente haverá arestas a serem aparadas, em busca da batida perfeita (se é que ela existe mesmo). Só não vale é xingar a mãe.rs

Abraços e até a próxima

* por Ary Nunes

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe seu recado que irei ler com maior prazer e aprovar na mesma semana. Grande abraço !