domingo, 13 de março de 2011

cenaaberta.com

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#Carnaval televisivo é tipo um porre de guaraná

Posted: 12 Mar 2011 05:00 PM PST

Neste ano, na TV aberta, quatro emissoras investiram na cobertura do carnaval pelo país.

Globo, Band, Rede TV e SBT enviaram centenas de profissionais para os principais circuitos de festa e cederam espaço de suas programações.

Confesso que nem passei perto da Rede TV, afinal, as coisas por ali já são bizarras por natureza. Juntando Mirela, Bombom, Frota e cia, o negócio já tinha tudo para não ser bom.

Também não consegui me prender nos desfiles transmitidos pela Globo. Não vejo uma forma diferente de transmissão, mas a verdade é que é cansativo assistir as escolas de samba atravessando a avenida.

Optei por me focar no carnaval baiano e é aí que entra a decepção: Band e SBT foram sofríveis no que fizeram.

Dificilmente peguei alguém interessante se apresentando e, quando tinha uma Ivete ou Claudia Leitte, os apresentadores ficavam falando abobrinha ou mostravam coisas desinteressantes. Tudo, menos o show.

Sei que vi o Jammil e Uma Noites umas trezentas vezes e aquele cara do "super mê", idem.

Aí vem a pergunta: sentar em frente ao televisor pra ver gente conversando quando o ideal seria conferir as apresentações?

Não bastasse isso, ainda teve Cumpadre Washington - sim, ele voltou com o É o Tchan - se convidando para o programa de Eliana e sendo ignorado.

E a questão é essa: assim como Cumpadre, o carnaval na TV serve para ser ignorado, pois é o mesmo que tomar um porre de guaraná e achar que está chapado.

A cobertura do Carnaval 2011 na #TV

Posted: 12 Mar 2011 12:30 PM PST

*Por Wander Veroni 


O ano de 2011 começou diferente na televisão e cheio de novidades que estão esquentando os bastidores. Globo cancelando a série "Aline", com três episódios inéditos, por conta da baixa audiência e, ao mesmo tempo, se descabelando para dar uma sobrevida ao Big Brother Brasil 11; SBT ensaiando uma possível volta de "Rebelde", enquanto a Record pretende estrear, em breve, o remake nacional. Além disso, o mais surpreendente: o Brasileirão será transmitido pela RedeTV! entre 2012 e 2014 e a Hebe estréia neste canal no próximo dia 15 com um programa que promete ajudar a melhorar a imagem da emissora. E olha que só estamos no primeiro trimestre de 2011, hein!

Bom, entre muitos acontecidos, o Carnaval mereceu certo destaque, apesar da cobertura tradicional do mais do mesmo na televisão. Globo, SBT, Band e RedeTV! resolveram montar uma programação especial para o Carnaval. A novidade desse ano foi o SBT entrar na berlinda e transmitir o carnaval de Salvador com a Band. Já a Globo apresentou os desfiles das escolas de samba de São Paulo e Rio de Janeiro. E a RedeTV! investiu nos bastidores do carnaval e na cobertura tradicional do gala gay.

Apesar da festa ser a alegria do brasileiro, seja por conta do feriadão, ou da folia ensandecida, o Carnaval não é programa preferido de quem fica na frente da TV. Prova disso foi a audiência da Band e do SBT, que em muitos momentos alcançou dois pontos de audiência. Em seu blog, o jornalista José Armando Vannucci disse uma coisa certa: não adiantou nada o SBT colocar o carnaval baiano no ar em horários ingratos, não assumir riscos e, principalmente, não inovar na cobertura. Ficou parecendo uma cópia do carnaval apresentado pela Band, apesar do fôlego comercial que o evento trouxe à emissora de Silvio Santos.


Já a Band, de todas as TVs, foi a que ficou no limbo. Pouco se comentou sobre a cobertura, a não ser um palavrão que foi falado no ar. Também não trouxe nada de novo. Mudando de canal, na RedeTV! o buraco é mais embaixo: apesar da audiência expressiva, a emissora parece fazer questão de colocar no ar erros grosseiros de edição e reportagem. Pouca coisa se salva. Um mico atrás do outro, o que torna a transmissão um grande pastelão, na melhor das hipóteses.

Há rios de distância de infra-estrtura, a Globo apresentou os desfiles das escolas de samba com um time de comentaristas que estava mais aéreo do que nunca e não entendiam nada de carnaval – o que irritava claramente a ala dos comentaristas entendidos. Sem contar que, muitas vezes, os apresentadores faziam comentários sem necessidade sobre animação, folia e superação, pois as imagens já falavam por si só: soou forçado.

Confesso que vi pouco o carnaval na TV. Dei uma zapeada e outra para ver o que estava sendo mostrado a título de curiosidade mesmo. Adorei ler a Mônica Bergamo e o Maurício Stycer, na Folha de S. Paulo e no UOL, respectivamente, que trouxeram uma visão diferenciada sobre a cobertura carnavalesca. No mais, fiquei na maratona de filmes e DVDs, e não me arrependi. É sem dúvida, muito mais proveitoso. Mas, das poucas zapeadas que vi, o desfile do Salgueiro sobre cinema e a comissão de frente de zumbis que tinham a cabeça suspensa da Unidos da Tijuca foram os mais empolgantes e criativos. Gosto da Beija-Flor, mas o desfile homenageando o "Rei" Roberto Carlos não teve o mesmo impacto que essas outras duas. Não entendi a vitória, confesso. A impressão que fica é de quem venceu o carnaval carioca foi o Roberto, e não a escola. Algo a se pensar, né! E você: o que achou do carnaval na TV?

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*Autor: Wander Veroni, 26 anos, é jornalista pós-graduado em Rádio e TV, ambas formações pelo Uni-BH. É autor do blog Café com Notícias (http://cafecomnoticias.blogspot.com). Twitter: @wanderveroni / @cafecnoticias.

Carnaval na TV: o mesmo que ir do nada para lugar nenhum

Posted: 12 Mar 2011 09:01 AM PST

Carnaval... muito samba no pé e pouco jogo de cintura. Trata-se de uma festa no qual não há meio termo: o negócio é amor ou ódio. Foliões e odiadores defendendo seus argumentos de forma visceral e contundente. Seja lá de qual time você seja é difícil escapar. A folia acontece em todo o lugar e a festa chegará até você dependendo do alcance da caixa de som de seu vizinho folião. Nem sempre o potente fone de ouvido é páreo para o axé tocado por aqueles que não se contentam em festejar sozinhos.

Admito que não sou daquelas que gosta de carnaval. Um dia, em uma remota época da vida, lá na infância fui uma foliã empolgada a ponto de aparentar ter nascido em uma roda de samba. Porém o tempo passa, e com o passar dos anos minha empolgação se resumiu a assistir o desfile das escolas de samba pela TV. Aliás outro hábito do qual andei afastada pelo menos até este ano, quando resolvi fazer uma nova tentativa. Afinal ficar o tempo todo na frente do computador cansa e é preciso arranjar algo para fazer.

O resultado dessa experiência? Como diria a filósofa Copélia, do extinto Toma Lá Dá Cá, prefiro não comentar. Não posso dizer que foi uma completa perda de tempo pois essa experiência está gerando o texto que você lê agora, mas preferia ter ficado zarolha pelo excesso de tempo na internet.

Basicamente: a experiência acabou me fazendo perder a paciência. Odeio ter de ficar zapeando pelos canais para depois chegar a triste conclusão de que não há nada que valha a pena assistir por mais de cinco minutos.

Em alguns canais, chegávamos ao limite do bizarro. Essa é a única maneira encontrada por mim para descrever a sensação proporcionada pela cobertura da Rede TV! com Nelson Rubens e cia. e sua insistência de mostrar o derrière das entrevistadas a qualquer custo.

Quanto aos demais, era como caminhar em círculos, ou ir do nada para lugar algum. O SBT me chamou mais a atenção pelo figurino excêntrico de Eliana em uma daquelas noites, e pelos gestos exagerados de uma das repórteres que cobriam a festa. Digno de uma emissora que quase sempre contraria toda e qualquer expectativa. Assistir a Globo era algo tenso, mas pelo menos descobri que o comentarista de carnaval pode ser pior que o de futebol.

Algo para chamar a atenção? Talvez os tombos de Ana Hickmann na Avenida, porém isso valeria mais para o site Ego. Então, nesse caso meu voto vai para o desabafo da jornalista Rachel Sheherazade à frente do Tambaú Notícias. Um telejornal pertencente a afiliada do SBT na Paraíba e que rendeu boa dose de polêmica durante os dias de festa. Afinal quem seria capaz de falar contra a folia frente às câmeras?

No mais, nada digno de menção. Só sei que já vou logo tratando de preparar minha resistência para encarar quatro longos dias de reclusão no ano que vem. Há sérias possibilidades de que a televisão não esteja inclusa nesses planos: pelo menos não para uma programação carnavalesca. DVDs, quem sabe?

Melhor é planejar enquanto há tempo...

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* Perfil: Emanuelle Najjar - Jornalista, formada pela FATEA em 2008, pesquisadora da área de telenovelas. Editora do Limão em Limonada (limaoemlimonada.com.br)

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