terça-feira, 29 de março de 2011

cenaaberta.com

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Rebelde Mx versus #Rebelde Br

Posted: 29 Mar 2011 07:36 AM PDT

A grande aposta da Rede Record para 2011 estreou há uma semana e, como era esperado, está dando o que falar. Ao mexer em um vespeiro tão complexo como a saga "Rebelde", a emissora contou com polêmica e propaganda certas e gratuitas. É a velha história do "falem bem, falem mal, mas, falem de mim". Neste ponto, o canal do bispo Edir Macedo não pode se queixar. Obteve involuntariamente uma grande repercussão muito antes de ser exibida.

Com 17 anos, acompanhei a transmissão das três temporadas de Rebelde Mx no SBT e sofria com o péssimo trabalho de dublagem da novela. Boa parte dos diálogos era desconexa e a resolução de determinadas tramas era pobre demais. Contudo, a sintonia e o carisma do sexteto mexicano Anahí, Alfonso Herrera, Christopher Uckerman, Dulce Maria, Christian Chaves e Maite Perroni conseguia compensar as falhas técnicas. A empatia dos casais protagonistas Diego e Roberta e Miguel e Mia era visível e coleciona milhares de fãs até hoje. Além disso, o indiscutível sucesso do grupo RBD gerava ainda mais atenção para o folhetim.

A trama apresentada pela Record desde o dia 21 de março manteve poucas semelhanças com o enredo mexicano. Os nomes dos protagonistas mudaram e a história foi bastante adaptada à realidade brasileira.

Sophia Abraão reconheceu a dificuldade em herdar o personagem da idolatrada Anahí, mas, não está fazendo feio na pele da "patricinha de bom coração". No mesmo nível, Lua Blanco dá um tom mais brasuca à "rebelde sem causa", anteriormente vivida por Dulce Maria. Já a Carla de Melanie Fronckowiak não lembra em nada a inocente "Lupita" (Maite Perroni). A modelo destoa pela aparência mais velha e se destaca apenas pela obsessão em busca do corpo perfeito.

Enquanto isso, o galã Chay Sued começa a ganhar mais cenas e mostrar realmente a que veio. O despreocupado e mulherengo Tomás se assemelha ao papel desempenhado por Christian Chaves como Giovani. Agora, a dupla que deve carregar o fardo de representar papéis correspondentes aos dos amados Alfonso Herrera e Christopher Uckerman é Micael Borges e o desconhecido Arthur Aguiar, respectivamente.

Micael Borges ressurgiu no cenário nacional como o badalado "primeiro protagonista negro de Malhação" e ficou apenas na promessa. Com atuação pífia foi sacado durante a temporada sendo substituído pelo então vilão Caio (Humberto Carrão). Sua aparência mudou e lembra o lobisomem Jacob de Crepúsculo. Seja pela entrada de moto no capitulo de estréia, pelas cenas descamisadas ou pelo corte de cabelo. O trabalho como ator ainda não convenceu, mas, só será verdadeiramente testado quando começarem suas participações musicais.

Cantor revelado na internet, Arthur está confortável no papel do mauricinho problemático, Diego. Entretanto, o grande erro está na forma com que o alcoolismo está sendo trabalhado com seu personagem. A situação do jovem bebendo a cada 5 minutos está muito forçada. Todo o instante é uma oportunidade para que ele esteja com uma garrafinha na mão para afogar as magoas ou comemorar. Seu relacionamento com Roberta começou de maneira mais branda e amigável. Na versão mexicana, os dois se odeiam desde o primeiro instante e levam dezenas de capítulos para se aproximar. Na trama brasileiro, Roberta e Diego se tratam razoavelmente bem e o rapaz já mostra interesse pela rebelde.

É muito cedo para julgar o produto oferecido pela Record. No entanto, é visível que a rejeição não foi tão intensa quanto se estimava. O único pecado capital da novela é justamente seu horário. Competir com "Morde e Assopra" é um duelo inútil. A trama poderia facilmente conquistar adeptos se fosse transmitida simultaneamente com "Malhação". As armações de Rebelde, apesar de adaptadas, soam mais verídicas do que a cansativa e monótona trama da novelinha global.



*Da internauta Cristina Possamai (jornalista)

O pior Melhores do Ano da História

Posted: 28 Mar 2011 03:00 PM PDT

É uma visão pessoal, tá? Cada um pensa de um jeito.

Eu nunca discordei tanto de uma eleição de Melhores do Ano no Faustão. Isso praticamente ocorreu em todas as categorias.

Teve onde eu não tinha em quem votar (humoristas) e categorias onde, gente, votar em quem? Difícil escolher, mas aí é diferente: qualquer um que ganhe é merecedor.

Mas jamais acharia que Clara Tiezzi atuou melhor que Carol Machado, que mandou muito bem como a Kelly de Passione.

Também votaria em outra Mayana, e isso nem é preconceito com TiTiTi, sabe? Diversas vezes disse aqui que a Moura me surpreendeu e estava melhor que muita gente que está há tempos na TV.

Como melhor atriz, dentre as opções, eu iria de Mariana Ximenez, apesar dos pesares, assim como votaria em Tony Ramos - apesar dos pesares, idem.

Não gostei da atuação de Claudia Raia e Murilo Benício em TiTiTi. Sou bem mais Claudia como Donatela e Murilo como Dódi ou seu trabalho em Força Tarefa, que é excelente.

O pior de tudo, no entanto, foi ver essa tal de banda Restart vencendo a linda e talentosa Paula Fernandes. Ah... fala sério!

Eu acho que nenhuma premiação televisiva vale a pena.

O Melhores do Ano perde por ser feito através de voto popular e o Troféu Imprensa por ser feito com jurados, mas vai um monte de puxa saco ali e, bem, faz perder parte da credibilidade.

Tem gente ali que não sabe fazer outra coisa além de votar na Hebe, por exemplo. Todo ano o mesmo discurso!

Acho que as TV´s do Brasil deveriam promover um evento realmente sério para premiar o veículo, afinal, se nos Estados Unidos as grandes produções cinematográficas são as estrelas, aqui no Brasil nosso negócio é TV.

Acorda gente!

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Detalhe: premiação gravada? Detesto!

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