quarta-feira, 16 de maio de 2012

cenaaberta.com

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O perigo de acreditar que a baixa audiência é culpa de determinado programa

Posted: 16 May 2012 07:00 AM PDT


Semana passada o jornalístico SBT São Paulo rodou da grade do SBT porque Silvio Santos aproveitou a faxina pra passar o facão no que aparentemente não estava funcionando. E ele errou.

Errou primeiro porque o SBTSP não estava indo bem porque recebia em baixa do Roda a Roda e em segundo porque o conceito dele era melhor que o do SBT Brasil, mais dinâmico.

E aí que o Esquadrão da Moda voltou de um longo período de férias e está com a audiência patinando.

Veja bem: recebe com míseros dois do SBT Brasil e não consegue ampliar essa audiência, fecha com os mesmos dois.

É culpa do Esquadrão? Não, o responsável é o gênio que escolheu um horário tão ingrato para um programa tão bom.

Aliás, tanto é verdade que nada funciona ali e muito disso, verdade seja dita, é culpa do telejornal que derruba a audiência do Raul Gil e Chaves.

Não demora muito e o patrão surta e coloca um ponto final no reality de Arlindo e Isabella, e será mais uma sacanagem do SBT. Eles não merecem isso.

Desperate Housewives e um dos melhores finais da história. Emocionante!!

Posted: 15 May 2012 05:36 PM PDT

Eu seria injusto se dissesse que o series finale de DH é o melhor da história, não poderia fazer isso com Friends e Brothers & Sisters, que também tiveram desfechos redondos e deixaram fãs órfãos, porém satisfeitos.

Vivi um misto de emoções na noite de ontem, assistindo ao ponto final na trajetória das vizinhas de Wisteria Lane.

Comecei chorando. A primeira parte do sf foi no melhor estilo "fazer sentir".

Quando vi Gabrielle e Carlos conversando nas proximidades de  Karen McCluskey previ o que poderia acontecer.

Bem, eu disse que tudo terminaria bem, não? Só achei que seriam absolvidos porque Gabriella era vítima de Alejandro e agiu em legítima defesa. O júri poderia se sensibilizar.

Só que seria um desfecho previsível e os roteiristas souberam surpreender.

Karen, a ranzinza porém amiga da vizinhança, salvou Bree e cia. E salvou porque também fazia parte desse círculo, assim como Renée, que se sentia de lado.

Mas a questão é que as quatro sempre foram um pouco mais que amigas, eram irmãs.

E esse primeiro bloco terminou rendendo muitas lágrimas.

Eis que a história continua revelando como Mary Alice foi chantageada por  Martha Huber, o início de tudo. O início que culminou nesse fim.

Esse novo bloco se mostrou mais divertido, como um episódio qualquer da produção. Daquele jeitinho que a gente gosta, com os preparativos do casamento turbulento de Renée, nascimento do neto de Susan, reaproximação óbvia entre Lynette e Tom...

Óbvia? Até o último momento os dois seguiram brigando. Lynette precisou levar um chacoalhão pra perceber que era uma mulher feliz com sua vida simples. Era? Não, acabou aceitando o emprego oferecido por Katherine. Adorei terem trazido Dana Delany de volta, Katherine sempre foi uma das minhas preferidas!

Bree também teve seu final feliz, após meio que viver aos trancos e barrancos com seu advogado.

Ah, ainda sobre o julgamento, e Gabrielle, hein? Fazendo trambique até no último momento. O que foi essa criatura entrando afobada pedindo a palavra e se calando porque Karen tinha assumido a culpa? Bree pedindo um tempo? Desmaiando?

Voltando pra Carlos e Gabrielle, legal a inversão de papéis com Carlos ganhando uma jardineira sexy.

Em resumo Marc Cherry e cia conseguiram dar excelentes desfechos para cada um dos personagens desse sucesso. Não dá pra reclamar de nada, nada.

Voltei a chorar com a última partida de pocker entre as meninas. Doeu, né? Após oito temporadas, o fim.

Daí em diante foi impossível conter a emoção. Achei de um bom gosto sem fim colocar Susan pra fechar a história e, enquanto dirigia, era escoltada pelo elenco que já tinha deixado a produção porque seus personagens tinham morrido.

E como o show não pode parar, a nova vizinha já chegou com segredos, no melhor estilo Desperate Housewives!

O balanço, no final das contas, é extremamente positivo. DH teve oito temporadas, sete delas extremamente vitoriosas e inspiradas. Deixou a desejar apenas em uma e conseguiu dar uma virada no último ano, sai de cena com dever cumprido e gostinho de saudade.

Essa vale ser vista e revista. Valeu, meninas!

Incrível a falta de inteligência dos responsáveis por Malhação

Posted: 15 May 2012 01:22 PM PDT


A coisa nas bandas de Malhação ultimamente funciona da seguinte maneira: a temporada termina e não aproveitam nada do ano anterior, recomeçam do zero.

Aí a audiência demora pra engrenar, mas, quando chegam na metade do percurso, funciona.

E o que acontece? Voltam a pensar num novo ano com tudo novo, sem aproveitar ninguém.

O certo seria o que? Reaproveitar alguma coisa que esteja funcionando pra segurar a atenção do público quando a nova história começar.

Funcionava assim. Quanto tempo durou Mocotó, Cabeção, Dona Vilma e cia? Anos!

Na atual temporada resolveram que queriam atrair um público mais adulto e trouxeram um tema sobrenatural. O público rejeitou.

Fingiram que se esqueceram dessa temática e voltaram ao formato habitual. Resgataram o público.

E querem espantar de novo reformulando tudo e trazendo de volta o já citado Mocotó.

O que restou do persoanagem em André Marques? Nada além e ter se alimentado sem qualquer limite de mocotó e outas coisas e ter virado três vezes o que era há vinte anos.

Olha, trofeu bananinha de ouro para os gênios que cuidam da novelinha.

O telespectador não merece coisa melhor?

Posted: 15 May 2012 11:00 AM PDT


LASTIMO

O descaso das emissoras com as tardes. Basicamente, em sinal aberto, só o Mulheres da Gazeta. Tirando isso tem os sensacionalistas da Record, reprise de filmes, novelas e séries e o Muito+, programa que descambou com o tempo.

Será que o público não merece melhores opções?

Saudade eterna da primeira versão do Tudo a Ver. Relendo entrevista que a Patricia Maldonado me deu anos atrás, e que republiquei no livro em comemoração aos 12 anos do Cena, a saudade aumentou.

Falta vida inteligente nessa faixa!

ESTIMO

Rita Elmor no programa do Jô. Divertida, falou sobre sua passagem enquanto bêbada em Macho Man, sobre a gravidez aos 17 anos e sua luta para conseguir sobreviver no teatro, palco que adora. Chegou a usar o dinheiro do seguro de um carro que se perdeu na enchente para montar uma peça! Está em cartaz com um espetáculo novamente bancado por ela.

Admirável!

Assisti também a entrevista com a atriz Claudia Alencar. 61 anos? Uau!

O caso Carolina Dieckmann e o tanto de gente sem noção

Posted: 15 May 2012 08:57 AM PDT


Pra mim Carolina Dieckmann está no mesmo pacote de Aguinaldo Silva e Susana Vieira. Não gosto, evito.

No entanto sou solidário ao que lhe aconteceu e fico surpreso com o quanto de gente que não consegue separar as coisas.

Então quando a gente não vai com a cara de alguém deve lhe desejar coisas ruins?

Ora, o que aconteceu com Dieckmann pode rolar com cada um de nós, usuários de internet.

Vocês riem dela agora, mas gostariam que fizessem isso com vocês caso tivessem senha de banco descobertas e fossem roubados? Vocês iriam nervosos a agência reclamar e o povo poderia atender com um sorriso de deboche?

Ela tem direito de tirar a foto que desejar com seu celular, é pessoal. As fotos foram publicadas sem sua autorização.

É diferente do caso da Sonia Abrão onde a apresentadora, acidentalmente ou não, publicou sua foto de maiô. Diferente também dos que cairam no conto da webcam, já que aceitaram se exibir para uma outra pessoa.

Carolina Dieckmann foi vítima de roubo, chantagem e invasão de privacidade. O debate sobre seu caso se faz necessário porque diariamente novos usuários da rede caem no golpe do spam.

Penso que rir de algo assim é o mesmo que compactuar com quem fez isso com a atriz.

E eu só lamento.

Alerta vermelho ligado também no programa de Ana Hickmann

Posted: 15 May 2012 07:30 AM PDT


As coisas estão bem cabeludas lá na Record. Não apenas as novelas vivem uma fase sombria.

Se formos discorrer sobre todos os problemas de audiência vamos precisar de mais dedos que os das mãos.

Tem Hoje em Dia, Rebelde, Jornal da Record, Máscaras, Fora de Controle, Roberto Justus+...

Tudo é Possível!

Dias atrás publicamos um comparativo e o programa de Ana Hickmann tinha fechado abril com média de sete contra oito do Eliana.

No ano passado, no mesmo período, o TeP tinha oito.

Sete ou oito ainda é uma audiência considerável, ocorre que os índices do dominical seguem descendo ladeira. Fechou com apenas cinco neste domingo, perdendo do Domingo Legal que chegou a sete.

Só que o buraco é bem mais embaixo: tanto o Tudo é Possível quanto o Domingo Legal são atrações de gosto duvidoso, a criatividade bate bem longe da porta dos responsáveis pelas produções.

Oferecem qualquer coisa e o público responde mudando de canal.

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