domingo, 20 de maio de 2012

cenaaberta.com

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Cheias de Charme consegue o que nem Rebelde e outras novelas conseguiram

Posted: 19 May 2012 05:01 PM PDT

Bang Bang, Tempos Modernos, O Beijo do Vampiro. Quantas novelas nos últimos tempos tentaram fazer diferente ou criar uma nova mania entre os telespectadores, mas os resultados não chegaram nem perto de Vamp e Que Rei Sou Eu?

Rebelde, na Record, é outro exemplo. A telenovela é um fiasco apesar de a vendagem dos produtos da novelinha ser motivo de celebrações.

E aí a Globo aposta suas fichas em dois novos autores e já de cara Filipe Miguez e Izabel de Oliveira emplacaram Cheias de Charme.

Hoje foi possível ver o quanto isso é verdade. Mais que altos índices de audiência, o folhetim foi o assunto mais comentado do Twitter agora pouco.  O termo "Empreguetes" dominava os trending topics.

Quer dizer, a novela em si e o fato de o povo estar louco de curiosidade pelo clipe das empreguetes. Os autores fizeram mistério sobre o assunto e estava todo mundo ali, a postos esperando pra ver o resultado.

Aí que aparecia Socorro assustada, Chayene tendo um surto, o clipe passando de mão em mão e nada de ser exibido na TV. Como na história, ele caiu na rede. E gerou bafafá.

Os leitores do Cena Aberta sabem que eu sempre friso uma coisa: novela com pegada diferente tem que ter um bom argumento, um diretor que acredite no proposto e um elenco que se jogue.

É o que rola com Cheias de Charme, produção redondinha e repleta de qualidades.

O sucesso do clipe é apenas um detalhe. Vem muito mais por aí com o sucesso das meninas!

Autores de plantão, assistam e aprendam como se faz. Filipe e Izabel tão dando lição!

"Queria ver a madame aqui no meu lugar, eu ia rir de me acabar! Levo vida de empreguete, eu pego as sete! Fim de semana, salto alto, ver no que vai dar! Um dia compro um apartamento, viro socialite, toda boa vou com meu ficante viajar!" 


A nova velha novela

Posted: 19 May 2012 06:47 PM PDT


Vera Holtz encenando no lixão cenográfico de Avenida Brasil 
 A TV de hoje não é a mesma de ontem. Papo antigo, mas muito verdadeiro. Com a ascensão da famosa Classe C, a dramaturgia se vê obrigada a trazer a tona temas que antes fossem apenas pano de fundo de suas histórias.

Três domésticas protagonizam novelas, moradores do subúrbio e até de um lixão viraram tema. Mas não é de hoje que a vida da Classe A parou de ser assunto principal.

Tramas mexicanas reprisadas a exaustão até os dias de hoje já abordavam a Classe Baixa, como exemplo a famosa trilogia das Marias (Maria Mercedes, Marimar e Maria do Bairro). O diferencial seria que no fim todas conseguiam subir de classe econômica, seja por descobrirem serem herdeiras de algum parente desconhecido ou por casarem com o "mocinho rico" (algo que se assemelha a contos de fadas).

Slogan de Máscaras, o que de certa forma acabou remetendo na audiência da novela 
Máscaras, recente trabalho de Lauro César Muniz, fugiu literalmente desses critérios e vem amargando várias vezes o terceiro lugar da audiência. O público agora diferenciado vem em busca do que se assemelhe a realidade de seu cotidiano.

Histórias complexas e de personagens que mais se remetem a um folhetim policial não são mais atrativas. A novidade de tratar o óbvio do dia-a-dia criou um novo modo de manter o público diariamente. São os novos dramaturgos falando sobre a minoria e de certa forma inovando falando do que é corriqueiro.

* do internauta Guilherme Rodrigues

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