terça-feira, 11 de janeiro de 2011

cenaaberta.com

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Uma Década em Dez Dias: #TVCultura

Posted: 11 Jan 2011 06:00 AM PST

A TV Cultura é mais um canal cujo sentimento estampado em nossos rostos é o de saudade.

Hoje assisto duas produções:

1- Roda Viva, quando o convidado me interessa, e é raro;

2- Vitrine, quando lembro... e é mais raro ainda - o horário é horrível!;

E o que sinto mais saudade são as produções infantis que marcaram gerações e continuam fazendo diferença, mesmo em reprises.

Acho que nenhuma TV brasileira colocou no ar tantas e tão marcantes atrações. E digo isso no sentido de o foco não ser os desenhos, com alguém comandando.

Ali tínhamos programas com roteiro, boas histórias.

As diversas versões de Rá-Tim-Bum, Mundo da Lua, X Tudo, Glub Glub e tantos outros são bons exemplos de uma época em que tínhamos bons e criativos roteiristas, gente que queria fazer.

E que realmente fazia diferença.

Creiam, teve um período da minha vida em que a Cultura era o canal que eu mais assistia. Agora nem passo perto... pena!

#Passione: Não gosto de assistir como se fosse idiota

Posted: 11 Jan 2011 04:15 AM PST

É difícil crer que há 10 anos uma novela das oito tinha obrigação de ficar entre 45-50 pontos no ibope e que Esperança em 2002 quando chegou aos 38 pontos foi considerado um fracasso. Olha como são as coisas não é mesmo? Passione se não fizesse o publico de idiota poderia ser um sucesso. E o motivo de não ter sido e ser considerado uma das mais baixas audiências em novelas dos últimos anos na TV Globo pode se dizer que a fórmula mais do mesmo se encontra gasta e quando as pessoas enjoam e simplesmente não assistem buscando outras alternativas veja hoje o crescimento da internet , as audiências da TV paga, exemplo disso é quando vejo hoje minha avó que quando não gosta de uma novela prefere trocar de canal, entrar na internet ou assistir ao canal VIVA.


Ultima semana de Passione e como no domingo foi divulgado no Fantástico, os segredos serão revelados. O problema da questão se encontra em que segredos? Afinal, os supostos vilões foram presos e depois soltos e no capítulo desta segunda-feira eis que surge Totó à la Bia Falcão desmascarando a pobrezinha da Clara que nos enganou, ou melhor, o autor mesmo que se enganou ao criar o estilo surpresa como se nós não pudéssemos desvendar uma trama.

Não foi ele que disse que gostava de escrever thrillers e que o telespectador juntasse as peças? Eu já disse uma vez no Blog que eu não gosto de assistir algo e ser taxado de idiota, afinal, o autor escreveu as cenas da Clara sem intenção alguma de mostrar que o lado negro da força ainda permanecia nela. Digo logo, não gostei, mas esse não é o ponto da questão porque posso citar inúmeros exemplos e assim se vai uma trama que tinha tudo para ser um sucesso, afinal, nas chamadas no inicio da novela eram mostradas cenas magníficas e surpreendentes de uma novela das oito de primeira e enfim Silvio de Abreu em partes conseguiu isso, tirou a enrolação de Viver a vida. Trouxe vários atores consagrados que encheram nossa televisão com a mais pura atuação e também trouxe problemas em atuações de gente que não demonstrava nenhuma expressão ou força de vontade.

Acho que o surrealismo que aconteceu em Passione como ser possível a interação de tantos personagens entre si, no caso Berillo ser genro de Totó que é filho de Olavo que tem uma filha que também é casado com Berillo ou a Fátima se casar com o primo, ou o Agnello se envolver com a Lorena que é a sobrinha e depois descobrir que ele era amante da mãe dela, ficou tudo muito óbvio e deu a perceber que ficou na beira do irreal me fazendo a acreditar que a novela não poderia existir era muita conexão entre si numa cidade como São Paulo, até a velha porca tinha conexão com os Gouveia se esse era o intuito do Silvio de Abreu, pelo menos isso ele conseguiu.

Passione trouxe também na sua área social o vicio das drogas e o quanto ela pode te derrubar sendo um ponto positivo na trama, trouxe também a tona a vida sexual da terceira idade e que o divorcio nessa idade pode acontecer. Mostrou também a exploração sexual de menores e a venda de menores ilegalmente, a doença de Gerson que é muito mais do que foi falado, a bigamia, etc. Fato é que Passione deixou a desejar e rolou muitos comentários no twitter  e nos blogs que tinha algo errado em Passione, mas como foi visto no domingo no programa do Fantástico, Passione foi um sucesso segundo o Silvio de Abreu. Aonde?

Fez muita gente de idiota, até Belíssima foi mais bem feita dava para se acreditar, acho que é isso que faltou crer em algo que estamos vendo, e posso citar exemplos para dizer que Passione foi fraca que não é implicância com o autor, afinal, adorava ver Belíssima, e fiquei surpreso quando a Bia Falcão voltou ou quando o André morreu porque eu achei que ele deveria viver ou quando descobrimos que a Vitoria era filha da Bia, que a Bia mandou matá-la na Grécia e acabou acertando o próprio neto, enfim não fui feito de idiota. Prefiro não citar as tramas de JEC porque senão o povo pensa que só A Favorita prestou e não é verdade tem outras tramas recentes que são muito boas.

Posso não ser autor, mas eu acreditei na inocência da Clara, que o segredo do Gerson seria algo forte e avassalador, que o Saulo não iria morrer, pois cá entre nós, ele fervia a novela, e que ele tinha ainda algo para falar, para mostrar e não o que se passou em flashbacks por ultimo infelizmente digo isso porque não gostei da personagem, mas pra que a Diana foi morrer? Mandava ela pra uma viagem pra marte né? Acho que essa novela já foi há meses e que ele simplesmente desandou depois que o Saulo morreu ficou algo mais do mesmo ou não tinha mais o que escrever. Se sexta-feira vou me surpreender? Pode até ser é bem capaz de Silvio de Abreu mostrar que a Bete Gouveia possui um alter ego chamado Bia Falcão e que ela matou o Eugenio e o próprio filho. Prometo que se eu ficar surpreendido com o final e achar que errei ao julgar que Passione teve uma boa revelação farei outro post pedindo desculpas, mas como aprendi com Silvio de Abreu, pau que nasce torto nunca se endireita (vide Clara) então ficarei com as desculpas para mim.

Devo ter esperanças em Insensato Coração? Bom, eu ando com uma esperança no coração ainda já que vamos ver Antonio Fagundes, Natalia do Valle, Nathalia Timberg, entre outros. Se irá ser um sucesso ou mais do mesmo também só vendo para saber, prefiro acreditar que a esperança é a última que morre.

* do internauta Orlando Martins

Semana #Damages: Uma série do caralho (season 1)

Posted: 10 Jan 2011 05:00 PM PST

Eu queria saber porque demorei tanto tempo pra me render a Damages?

Sério, são tantos os elogios por aí ou os movimentos pela permanência dessa produção no ar e, claro, um fator de extrema importância: tem Glenn Close.

Na verdade eu já tinha assistido e tinha gostado de Damages. Vi alguns episódios aleatórios, sabe?

Mas é o tipo de produção que você precisa seguir religiosamente para se viciar e compreender todos os acontecimentos.

É tudo o que Lost e The Event tentaram e não conseguiram, porque é visível que os roteiristas tem história pra contar.

Eu via The Event com receio exatamente por não ter esse sentimento em relação a produção. E nunca tive, pulei fora.

O bom roteirista precisa te cativar, passar confiança.

Antes eu só senti essa mesma confiança com A Favorita. João Emanuel Carneiro, o autor, não parecia um aventureiro querendo colocar qualquer coisa no ar pra ver se dava certo. Ele fez o mesmo com A Cura.

E é de gente assim que precisamos, gente que quer e sabe fazer.

E não posso em hipótese alguma dar os créditos do sucesso de Damages apenas por conta de Gleen Close. Todo o elenco faz total diferença, são pessoas preparadas. Mas devo sim destacar o show de atuação de Rose Byrne como Ellen Parsons e Ted Danson, arrebentando como Arthur Frobisher.

Apesar disso, contudo, a estrela, por total merecimento, realmente é Glenn Close. Tipo de artista que, como dizem, "enche a tela".

Aquela cena de Patty Hewes tendo um surto, totalmente abalada, é um espetáculo a parte. É o grande momento de Glenn.

O grande lance, acredito eu, é o fato de sermos surpreendidos a cada momento. No Brasil muitos pularam fora de Passione (1 membro) quando Clara ficou boazinha e, do nada, voltou a ser a vilã.

Em Damages a cada novo episódio ficamos matutando sobre quem de fato é Patty Hewes. Sabemos muito sobre Ellen, mas o que sabemos/conhecemos de Patty? Ela é totalmente ruim ou tem algo bom atrás do escudo que ela criou?

O fato, a certeza, é que ela é uma bitch. O modo como fez Ellen de boba ou pisa nas pessoas sem elas sequer saberem que estão sendo vítimas de sua fúria é fantástico.

É uma das criaturas mais complexas do mundo das séries.

Não a toa hoje posso dizer que nunca vi uma produção tão boa e tão rica. Mérito de todos os envolvidos na produção.

Vibremos, Damages terá duas novas temporadas inéditas... e eu aqui correndo com minhas maratonas para ficar em dia. Quer dizer, é impossível parar de assistir. É viciante.

Séries: O que eu vi nos últimos dias

Posted: 10 Jan 2011 02:30 PM PST

Bem, o Cena Aberta entrou em férias e as séries também, pouco a pouco estão voltando.

O melhor dos últimos dias? Grey´s Anatomy, já teve post ontem, episódio foda.

O segundo lugar no ranking fica, obviamente, para a delícia que é Brothers & Sisters. O que era Nora terminando o relacionamento via rádio ou o jantar com o garotinho de Kitty? E a cena linda do final? Buá, buá!

Desperate Housewives... ai gente, que saco não? Li rumores de que pode ser a última temporada e se continuar desse jeito deve ser o melhor, não quero ver uma produção tão bacana definhando.

Mike & Molly achei super divertido com Molly correndo de um lado para o outro brigando com a mãe de Mike... o cara passando mal e elas preocupadas em ver quem era a melhor!

The Big Bang Theory também achei bem, bem fraquinho.

The Middle eu gostei, sabe? Finalmente Frankie conseguiu mudar sua família e... desistiu no meio do caminho! rs

Two And a Half Men também excelente, pra variar!

Enfim, foi o que vi nos últimos dias - além de Damages, a grande fodona!

#Esquenta dá uma banana em vários programas

Posted: 10 Jan 2011 12:03 PM PST

Regina Casé voltou ao ar mais uma vez fazendo o que sabe como poucos: conversar com o povo.

Muitos até tentam mas nem todos conseguem. Posso listar Chacrinha ou Silvio Santos, outros dois bons exemplos.

Aliás, na estreia Regina até afirmou que sua nova atração tinha como uma das referências o programa de Chacrinha.

Mas o que chama a atenção mesmo é que, diferente da concorrência e até de atrações dentro da própria Globo, como o Caldeirão, as pessoas simples não precisam aparecer na TV apenas quando acontece uma desgraça ou pra se acabar em lágrimas quando ganham a reforma de sua casa.

Essas pessoas tem o direito de mostrar sua felicidade, de cantar, brincar, participar de uma atração televisiva assim como todos os outros convidados que são artistas ou subcelebridades. Não são nem melhores e nem piores.

Acontece que essa divisão foi feita há muito tempo e para muitos explorar a desgraça alheia é bem mais prático, afinal, o retorno de audiência é garantido.

Porém Regina mais uma vez mostra que sabe e pode fazer diferente.

O Esquenta é um achado na TV, um programa gostoso e realmente muito bom para a hora do almoço.

Explorando a alegria e contando com o bom humor da apresentadora, merece lugar fixo na grade 2011.

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